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Sete Anos atrás...
— Estela, se eu achar esse Ernesto eu mato ele!
— Tiago, não faça isso! Já me basta a sua mãe ter saído de casa. É muita tragédia junto. Aaaaaah — Ele tem um ataque cardíaco.
Outubro de 1954
Na casa de Estela...
— Boa tarde, eu sou o Tiago. Irmão mais velho da Estela vim por conta da Anabela.
— Tiago! Como eu queria te conhecer! — Eles se abraçam.
— Também queria te conhecer. Mas só posso ficar uma semana. Tenho que voltar pra minha casa e pra minha família. Se a Estela não aparecer você volta comigo.
— Mas eu quero esperar a Estela.
Três dias depois...
— Tiago, fui ver a Estela no hospital e la disse que é minha mãe.
— Ela está confusa. Eu vou vê-la.
Minutos depois
No Hospital...
— Estela!
— Sim!
— Eu sou Tiago, seu irmão que saiu de casa depois da morte do papai.
— Eu não lembro de você. Me desculpa.
— Antes de ir embora. Nós brigamos feio. Você reconheceu a Anabela?
— Eu achei que ela era minha filha. É um sentimento tão forte.
— Ela é, mas como o pai dela não assumiu. Contamos a vida inteira pra ela que a mamãe nos abandonou e a deixou bebê para trás.
— E onde está a mamãe?
— É melhor você lembrar sozinha.
— Só vim de contar da Anabela para não estragar o seu próprio segredo.
— Obrigada.
Dias depois
Na casa de Estela...
— Eu tenho que voltar para Campos do Jordão.
— Tiago, obrigada por ter vindo.
— Por nada. Nas férias vão em casa. Conhecer a Teresa e meu dois filhos Júnior e Rafael.
— Vamos sim!
— E vocês vem para o casamento da Estela e do Celso.
— Eu acho muito cedo para eles casarem, mas venho.
Na Rádio Paraízo...
— Senhor Angelo, precisa assinar o contrato!
— Claro! Angelo e Magda vou deixá-los a sós. Preciso apresentar o meu programa. — Magda entrega os papéis para Margarida assinar.
— Você lembra da radionovela Herança de Amor?
— Sim! O maior sucesso da Rádio Paraízo.
— Fui eu que escrevi. Eu acredito no seu potencial dona Margarida. E ainda mais na sua coragem.
— Obrigada.
— Eu posso partilhar minhas ideias para uma próxima radio novela.
— Claro!
No Lar dos Anjos...
— Nova Patroinha, onde vou dormir?
— No meu quarto. E eu fico no quartinho.
— Dona Lilly, falta muito pra acabar a reforma?
— Falta. E falta dinheiro.
— Lilly, você não disse que tinha dinheiro pra isso?
— Eu tenho, mas não posso tirar do banco.
— Como assim?
— Ele está investido. Precisa esperar 2 anos pra retirar.
— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
— Samir, vamos vender mais livros do coração!
No Sítio D. Pedro II...
— O Zé, antes de vir pra cá eu encontrei a Lilly.
— Como ela está?
— Está bem. Ela me contou um segredo. Mas não sei guardar segredo.
— Eu te ajudo. Diga!
— Ela encontrou o marido da tia Medeia.
— Onde?
— Em São Paulo. Sabe o que ele contou para ela?
— O quê? Que ele e a tia Medeia são os pais dela.
— Ferro Velho!
— A Lilly é minha prima.
— E que você pretende fazer?
— Mandar uma carta para ela avisando que a tia está no hospício.
— Faz bem. Eu te ajudo.
— Obrigado, Zé.





