quarta-feira, 1 de maio de 2024

  Na Prefeitura... — Seu Odilon, você acha que isso tem solução? — Acrescenta um parágrafo contando um pouco como foi a primeira congada de ...

 

Na Prefeitura...

— Seu Odilon, você acha que isso tem solução?
— Acrescenta um parágrafo contando um pouco como foi a primeira congada de São Jacinto.
— Obrigada. 
— Dona Cândida, a senhora me chamou por qual motivo exatamente?
— Eu preciso abafar um escândalo.
— Qual?
— O Gaspar engravidou uma moça antes de "morrer" e eu quero assumir esse neto. O advogado me instruiu, mas mesmo assim pode haver um escândalo.
— Eu mudei o editorial do jornal então esse tipo de matéria não me interessa. Mas quanto ao jornal de Imperatriz... Quem manipulava os jornais era a dona Gilda. 
— Não posso usar dos mesmos métodos.
— Torça para acontecer algum grande acontecimento quando seu neto nascer. Assim não vão dar atenção.
— Mas o Gaspar não morreu e engravidou a Gilda.
— Esse escândalo não tem como esconder. A hora que a polícia descobrir...
— O Gaspar me prometeu que eles vão se entregar.

Na Delegacia...
— Gaspar!
— Delegado?!
— Gaspar, sou eu, Lucas Rubião.
— Eu perdi a memória, mas o um investigador me entregou isso. — Ele entrega uma lista para Lucas.
— Certo. Você está se entregando?
— Sim, mas a Gilda está grávida.
— Onde ela está?
— No hotel. — Justino busque ela e as coisas deles. Gomes chame o promotor Claudio e o senhor Evaristo. — Os dois saem. Uma hora depois eles voltam com Gilda, Claudio e seu Evaristo.
— Gomes leve o Gaspar e a dona Gilda para cela.
— Sim, senhor.
— Promotor eles se entregaram.
— Lucas, você não pode prender meu filho assim.
— Seu Evaristo, arrume um bom advogado. Eu só estou prendendo um criminoso que fugiu e resolveu se entregar.
— E essas coisas todas?
— Leve o que for do seu filho.
— Eu voltarei com um advogado.
— Assim espero. Eu não gostaria de manter meu amigo de infância preso.
— Delegado, posso ver minha irmã?
— Cinco minutos e acompanhado do soldado.

— Gilda! Minha irmã! Onde você foi?
— Eu estou sem memória. Estávamos no Uruguai.
— Por que vocês se entregaram?
— Era o certo a se fazer, não?
— Vocês se lembram do acidente?
— Não.

Duas semanas depois...
Na Maternidade

— Dona Vanda, sua netinha nasceu! 
— Posso vê-la?
— Quando elas forem para o leito. A enfermeira vem lhe chamar. 

No Orfanato...
— Aninha, você quer entregar a cadeira para a Maria?
— Sim!
— Pode ir. Vou conversar com seus pais. — Aninha sai da sala da irmã. — Dona Ione e Seu Ademar, vocês querem adotar a Maria ou um bebê?
— A Maria.
— Um bebê.
— Ou vocês decidem ou vocês vão no juiz e pedem para poder adotar duas crianças.

Mais tarde...
No Armazém

— Aninha, você quer um irmão ou dois?
— Se eu pudesse escolher eu queria a Maria.
— Sua mãe percebeu isso, mas eu queria um bebezinho.
— Vocês querem adotar os dois?
— Sim.
— Vai ser muito bom ter dois irmãos.

Na Maternidade...
— Dona Cândida, Dona Cândida!
— O que foi Odilon?  
— Acabou a Guerra!

Na Delegacia...
— Justino, não é bom eles ficarem aqui.
— Seu Turíbio, estamos tomando todos os cuidados. Eles não vão pegar tuberculose. 
— Mas ela está grávida está mais sensível...

Duas semanas depois...
No Fórum

— Os senhores querem adotar duas crianças?
— Sim. 
— Dentro das crianças que vocês conheceram tem alguma criança que vocês gostaram mais?
— Maria.
— Miguel.
— Por que a Maria?
— Porque ela conquistou o coração da Aninha e ela precisa de cuidados por conta da paralisia.
— Por que o Miguel?
— Porque ele é o mais risonho do berçário.
— E vocês tem condições de sustentar três crianças?
— Sim, nós temos um armazém.
— Confere essa informação, promotor?
— Sim. É o único armazém de São Jacinto.
— Eu vou autorizar. Mas a palavra final é da diretora do orfanato.

Meses depois...
Na Delegacia
Turíbio morre de tuberculose. E a mãe de Rita conta a verdade a ela.

Na Maternidade
Nascem os bebê de Darlene, Gilda, Nívea, Marê e Sônia.

Na Mansão Rubião...
— Seu Rubião, eu quero pedir a mão de Rita em casamento.
— Claudio, eu faço muito gosto desse casamento. Ela vai continuar trabalhando aqui?
— Não. Ela quer ter o próprio negócio. Eu vou comprar a livraria e ela vai administrar.
— Que ótimo. Que vocês sejam muito felizes.

No Hotel...
— Seu Lucas, chegou essa carta pro senhor.
— Obrigado, seu Popó. — A carta era da sogra de um amigo pedindo que Lucas cuide do seu neto, pois o genro havia morrido na guerra. E ela não tinha condições de cuidar da criança. Lucas fica tão aflito que nem percebe que Catarina chega:
— O que foi? 
— Leia. — Ele entrega a carta para Catarina. Ela lê.
— Eu te ajudo a criá-lo.
— Você tem certeza?
— Sim.

Na Delegacia...
— O almoço. 
— Obrigada, Justino. Justino, você pode chamar um médico. Ela está com febre.
— Chamo sim. — Um tempo depois Orlando chega com Marcelino.

— Eu te conheço. Eu lembro. Marcelino...
— Sim, a senhora está sem memória?
— Estou, mas você me faz lembrar algo. Doutor, a Marcela está com febre.
— Vou vê-la, com licença. — Orlando examina a nenê no berço.
— Lembrei, você disse que ia rezar para que eu mudasse. Depois eu sai no carro com o Gaspar. E...
— Eu rezei pela senhora.
— Eu lancei o carro do precipício. E Jesus apareceu. Ele tirou eu e o Gaspar do carro. E nos levou a outra margem do rio. 
— Jesus te salvou?
— Como salvou você. Desculpa não sei donde tirei isso. Estou confusa.
— São suas memórias voltando. A Nenê está gripada vou deixar esse emplasto. Você dê a ela a cada oito horas.
— Obrigada, doutor. Obrigada por vir Marcelino. Quando ela for pra casa da prefeita, você pode ir brincar com ela.
— Posso sim. Vou rezar pra que ela melhore logo.
— Obrigada. — Os dois saem.

— Justino, e o Gaspar?
— Ele está na penitenciária. Assim que a nenê desmamar a dona Gilda também vai.
— Achei que eles seriam julgados de novo.
— Ia demorar mais. E o delegado estava com medo deles pegarem a tuberculose do Turíbio. Acho que eles também estavam. Mas o doutor Mendes e o doutro Ítalo vinham aqui frequentemente.
— Entendo. 

No Armazém...
— Bom dia, seu Ademar.
— Bom dia, seu Valente. Em que posso ajudar?
— Eu queria um quilo de arroz. — Miguel começa a chorar.
— A Sara chorou a noite toda. Acho que estou ouvindo o choro dela em qualquer lugar.
— Não, é o Miguel. Meu filho. Adotamos ele e a Maria. Desde segunda que eles estão conosco. 
— Ah! Fico muito feliz por vocês!
— Obrigado, seu valente. Seu arroz! Anoto na caderneta?
— Não, eu vou pagar. Deixa a caderneta pro Tobias.
— Entendi.
— Inclusive tem algo na caderneta que não seja doces?
— Ele só tem comprado frutas.
— Frutas?!
— Sim. Disse que está de dieta.
— Ah! Achei que ele estava comendo doces escondido.
— Aqui ele não tem comprado.

 Na loja de Cidinha...
— Que estranho! As crianças não vem mais aqui pegar doces. — Cândinha, entra.
— Cidinha, você pode fazer um bolo especial?
— Claro, qual ocasião?
— O casamento do Ivan.

Uma Semana Depois...
 Claudio e Rita se casam.

Na Delegacia...
— Seu Claudio lhe enviou um pedaço de bolo.
— Obrigada, Peixoto. Peixoto, você poderia me fazer um favor.
— Se o delegado deixar.
— Eu queria conversar com a Maria Elisa.

No dia Seguinte...
— Gilda!
— Maria Elisa, obrigada por ter vindo.
— Foi o Marcelino que me convenceu.
— Eu quero lhe pedir perdão. — Uma longa conversa depois. — Acho que a cadeia não vai ser tão ruim quanto ficar sem memória. Agora que lembrei de tudo. Me perdoe, Maria Elisa.
— Gilda, digo Clara, eu te perdoo. Mas esquecer tudo, vai ser difícil.

Na outra semana...
 Lucas e Catarina se casam e adotam Gabriel, o filho do amigo dele.
Gilda deixe a nenê com Cândida e vai para a penitenciária.

Mais uma semana depois...
Ivan e Adélia se casam.

Vinte anos depois...
Gaspar e Gilda são soltos.

Na Prefeitura...
— Senhor prefeito, seu discurso.
— Obrigado primeira-dama. 
— Por nada. — Ela já vai saindo.
— Amor!
— Sim, é hoje que seus pais saem da cadeia?
— Sim. Miguel, eu estou com medo.
— Marcela, são seus pais. Eles devem te amar.
— Minha vó dizia que eles se entregaram por isso.

 No Armazém...
— Olha lá, Manoel eles estão chegando no carro da polícia. Ts ts ts.
— Maria, você está fofoqueira igual a sua mãe.
— Manoelzinho....

No Hospital...
— Pai, pai!
— Francisco, você não pode correr pelo hospital.
— Pai, pai!
— Marcelino, ele não para de lhe chamar.
— Aninha, será que ele sabe.
— Acho que não, doutor Marcelino.
— Professora Aninha.

No salão de beleza...
— Agora sim! Sara e Mara Fashion Hair.
— Faremos uma grande parceria assim como as nossas mães.

Na Delegacia...
— Delegado, Tobias!
— Sim, Junior.
— A sua esposa está aí fora, gostaria de falar com o senhor.
— Por que não a deixou entrar?
— Porque a rampa ainda não está pronta.
— Verdade. — Ele sai da delegacia. — Oi Clarinha!
— Tobias, você não vai na reinauguração do salão.
— Preciso receber o seu Gaspar e a dona Gilda primeiro. Quer que peço para um soldado lhe acompanhar.
— Não precisa, Vida. E só atravessar ali.

No Restaurante...
— Bisa, a senhora roubou de novo.
— Eu não roubei. Eu esqueci que a dama vale menos que o rei.
— Eu marquei nesse papel.
— Está bem... Sofia. Eu roubei.
— Sofia, em vez de você ficar jogando com a vovó. Você devia me ajudar.
— Tia, você não tem clientes agora.
— Mas tem muita coisa pra fazer lá dentro.
— Você devia jogar conosco em vez de reclamar.

No Hotel...
— O meu pai é juiz.
— E o meu pai é diretor do hospital.
— Eugênia, eu sou o mais qualificado para herdar o hotel.
— Gabriel, eu sou a mais qualificada.
— Eu já terminei meus estudos em São Paulo.
— Eu fiquei com medo de lá.
— Por que você não pede pra sua mãe de mandar pro exterior?
— Eu gosto daqui. Eu gosto de brigar com você.
— Eu também. Quer dizer brigar não é bom. O que te deu hoje?

Na Prefeitura...
Gaspar e Gilda chegam e Marcela vai vê-los. Os três se abraçam.

No carro do outro lado da rua...
— Então, esse que é meu pai... Dizem que filho de peixe, peixinha é... — Ela foge.


FIM
1/5/2024

quarta-feira, 24 de abril de 2024

  Na Prefeitura... — Seu Odilon, você acha que isso tem solução? — Acrescenta um parágrafo contando um pouco como foi a primeira congada de ...

 


Na Prefeitura...
— Seu Odilon, você acha que isso tem solução?
— Acrescenta um parágrafo contando um pouco como foi a primeira congada de São Jacinto.
— Obrigada. 
— Dona Cândida, a senhora me chamou por qual motivo exatamente?
— Eu preciso abafar um escândalo.
— Qual?
— O Gaspar engravidou uma moça antes de morrer e eu quero assumir esse neto. O advogado me instruiu, mas mesmo assim pode haver um escândalo.
— Eu mudei o editorial do jornal então esse tipo de matéria não me interessa. Mas quanto ao jornal de Imperatriz... Quem manipulava os jornais era a dona Gilda. 
— Não posso usar dos mesmos métodos.
— Torça para acontecer algum grande acontecimento quando seu neto nascer. Assim não vão dar atenção.

Duas semanas depois...
Na Maternidade

— Dona Vanda, sua netinha nasceu! 
— Posso vê-la?
— Quando elas forem para o leito. A enfermeira vem lhe chamar. 

No Orfanato...
— Aninha, você quer entregar a cadeira para a Maria?
— Sim!
— Pode ir. Vou conversar com seus pais. — Aninha sai da sala da irmã. — Dona Ione e Seu Ademar, vocês querem adotar a Maria ou um bebê?
— A Maria.
— Um bebê.
— Ou vocês decidem ou vocês vão no juiz e pedem para poder adotar duas crianças.

Mais tarde...
No Armazém

— Aninha, você quer um irmão ou dois?
— Se eu pudesse escolher eu queria a Maria.
— Sua mãe percebeu isso, mas eu queria um bebezinho.
— Vocês querem adotar os dois?
— Sim.
— Vai ser muito bom ter dois irmãos.

Na Maternidade...
— Dona Cândida, Dona Cândida!
— O que foi Odilon?  
— Acabou a Guerra!

Na Delegacia...
— Repórter investigativo? 
— Turíbio, o meu amigo de Belo Horizonte que me convidou. Eu não posso mais trabalhar em repartições públicas. O que você acha?
— Vai ser mais fácil se você tiver uma moto e uma câmera fotográfica. Você devia pegar umas dicas com o Ivan.

Duas semanas depois...
No Fórum

— Os senhores querem adotar duas crianças?
— Sim. 
— Dentro das crianças que vocês conheceram tem alguma criança que vocês gostaram mais?
— Maria.
— Miguel.
— Por que a Maria?
— Porque ela conquistou o coração da Aninha e ela precisa de cuidados por conta da paralisia.
— Por que o Miguel?
— Porque ele é o mais risonho do berçário.
— E vocês tem condições de sustentar três crianças?
— Sim, nós temos um armazém.
— Confere essa informação, promotor?
— Sim. É o único armazém de São Jacinto.
— Eu vou autorizar. Mas a palavra final é da diretora do orfanato.

Meses depois...
Na Delegacia
Turíbio morre de tuberculose. E a mãe de Rita conta a verdade a ela.

Na Maternidade
Nascem os bebê de Darlene, Nívea, Marê e Sônia.

Na Mansão Rubião...
— Seu Rubião, eu quero pedir a mão de Rita em casamento.
— Claudio, eu faço muito gosto desse casamento. Ela vai continuar trabalhando aqui?
— Não. Ela quer ter o próprio negócio. Eu vou comprar a livraria e ela vai administrar.
— Que ótimo. Que vocês sejam muito felizes.

No Hotel...
— Seu Lucas, chegou essa carta pro senhor.
— Obrigado, seu Popó. — A carta era da sogra de um amigo pedindo que Lucas cuide do seu neto, pois o genro havia morrido na guerra. E ela não tinha condições de cuidar da criança. Lucas fica tão aflito que nem percebe que Catarina chega:
— O que foi? 

Próximo Capítulo: 8 de maio de 2024.

quarta-feira, 17 de abril de 2024

  No Restaurante... — Mãe! Mãe! Mãe! — Julinho, o que foi?  — Aluguei a casa aqui do lado.  — Que bom! Sua avó está aflita que esse casament...

 

No Restaurante...

— Mãe! Mãe! Mãe!
— Julinho, o que foi? 
— Aluguei a casa aqui do lado. 
— Que bom! Sua avó está aflita que esse casamento não saí.

No Armazém...
— João, obrigado por trazer a Aninha.
— Por nada, Ademar. Até amanhã!

— O senhor e a mamãe foram ao médico. 
— Fomos. Ela está muito triste. 
— Posso levar essa caixa de bombons para ela?
— Pode. Amanhã vamos no orfanato de Imperatriz. Você quer ir conosco?
— Claro. Mas amanhã é a primeira confissão.
— Vamos depois. — Aninha entra e entrega a caixa para Ione.

— Obrigada, filha. Você vale por muitos filhos. Obrigada, por ser minha filha. — E as duas se abraçam.

Na Mansão Rubião... 
— Rita, o que você está pensando?
— Marcelino, seu Turíbio me pediu perdão. E disse que encomendou meu vestido de noiva para a dona Vânia. Mas eu comecei a namorar o promotor a tão pouco tempo. Estou bem confusa.
— Estranho, mesmo. Amanhã vou ser crismado.
— Você não recebeu junto com o batismo quando bebê?
— Os padres acharam melhor me crismar quando a minha mãe voltasse.
— Entendi. Quem vai ser seu padrinho?
— Dom Vitório. — Lucas entra.
— Achei que seria eu.
— Tio Lucas!
— Ouvi o que vocês disseram. Seu Turíbio tem uma dívida com sua mãe. Não se preocupe em entender. Já que não posso ser seu padrinho, quero ser do nenê.

No dia seguinte...
Na Igreja
As crianças ficam na fila. E uma a uma vão se confessar com o frei Severo. Eles fazem a sua profissão de fé. Tobias é batizado e crismado e Marcelino é crismado. Pelas mãos de Dom Vitório. Tobias foi batizado por Marê e Orlando.

Horas depois...
No orfanato

— Vocês duas querem conhecer as crianças. Vou explicar os procedimentos pro seu Ademar.
— Nossa, mãe. É um bebê mais fofinho que o outro.
— Eu lembro de você pequenina. — Ione deixa as lágrimas rolarem.
— Mãe, olha a sala de brinquedos deles. Mas bebês brincam com eles? 
— São das crianças, maiores. — As crianças entram na sala. E convidam Aninha para brincar.
— Mas Aninha se encanta com uma menina que estava sozinha no canto da sala com uma boneca. Ademar e a Irmã voltam.
— Irmã, o que aquela menina tem?
— Ela não consegue andar. O médico acha que ela teve poliomielite.
— Ione, o que você está pensando?
— Ela precisa de uma cadeira de rodas.
— Infelizmente ainda não temos como comprar.

No Hotel...
— Senhor Baltazar e dona Clara, vou acompanhá-los. — Seu Popó reconhece os dois.
— Vocês?!
— Calma, podemos conversar. — Os três vão para o quarto. — Nós perdemos a memória. Eu preciso fazer o que meu chefe pediu e então vamos a polícia. Mas eu preciso falar com a minha mãe.
— Eu vou chamá-la, mas não saiam daqui. — Seu Popó vai até a prefeitura e volta com dona Cândida.

— Gaspar! Como você faz uma coisas dessas!
— Eu estou sem memória. Um investigador que conseguiu apurar algumas coisas. 
— E ele disse a lista de coisas horríveis que vocês fizeram?
— Sim! Mas a Clara está grávida. Nós só vamos nos entregar se tivermos certeza que você vai cuidar do bebê.
— Cuido. Mas você tem outro bebê para cuidar.

Duas semanas depois...
Na Igreja
Julinho e Sônia se casam.

No Fórum...
Ciro e Nívea se divorciam.

No Hotel...
— Gaspar, acho que encerramos o negócio com Don Herrera. 
— Claro! Seu Rubião, muito obrigado.
— Agora procure o Lucas na delegacia. Resolva a sua situação.

Na Prefeitura...
— Seu Odilon, você acha que isso tem solução? 

Próximo Capítulo:
 1 de maio de 2024.

quarta-feira, 10 de abril de 2024

  No Restaurante... — Mãe! Mãe! Mãe! — Julinho, o que foi?  — Aluguei a casa aqui do lado.  — Que bom! Sua avó está aflita que esse casament...

 


No Restaurante...
— Mãe! Mãe! Mãe!
— Julinho, o que foi? 
— Aluguei a casa aqui do lado. 
— Que bom! Sua avó está aflita que esse casamento não saí.

No Armazém...
— João, obrigado por trazer a Aninha.
— Por nada, Ademar. Até amanhã!

— O senhor e a mamãe foram ao médico. 
— Fomos. Ela está muito triste. 
— Posso levar essa caixa de bombons para ela?
— Pode. Amanhã vamos no orfanato de Imperatriz. Você quer ir conosco?
— Claro. Mas amanhã é a primeira confissão.
— Vamos depois. — Aninha entra e entrega a caixa para Ione.

— Obrigada, filha. Você vale por muitos filhos. Obrigada, por ser minha filha. — E as duas se abraçam.

Na Casa de Nívea...
— Ciro, o que você faz aqui?
— Eu vim pedir perdão para vocês. — Ciro fala o que ele disse para o frei Severo. — Vocês me perdoam.
— Claro. Eu te perdoo, Ciro. Vou conversar com o Dom Vitório também. Vamos precisar de um advogado?
— Conversei com o promotor, ele disse que se estivermos de acordo. Uma conversa com o juiz resolve. Mas se você quiser consultar um advogado...
— Eu também de perdoo. O senhor quer ser meu padrinho de crisma?
— Obrigado, Tobias. Padrinho?
— Lhe chamei tantos anos de pai. Meu batizado e crisma é amanhã.
— Claro, eu aceito.
— Eu também lhe perdoo, seu Ciro.
— Muito obrigado, seu Valente.

Na Mansão Rubião... 
— Rita, o que você está pensando?
— Marcelino, seu Turíbio me pediu perdão. E disse que encomendou meu vestido de noiva para a dona Vânia. Mas eu comecei a namorar o promotor a tão pouco tempo. Estou bem confusa.
— Estranho, mesmo. Amanhã vou ser crismado.
— Você não recebeu junto com o batismo quando bebê?
— Os padres acharam melhor me crismar quando a minha mãe voltasse.
— Entendi. Quem vai ser seu padrinho?
— Dom Vitório. — Lucas entra.
— Achei que seria eu.
— Tio Lucas!
— Ouvi o que vocês disseram. Seu Turíbio tem uma dívida com sua mãe. Não se preocupe em entender. Já que não posso ser seu padrinho, quero ser do nenê.

No dia seguinte...
Na Igreja
As crianças ficam na fila. E uma a uma vão se confessar com o frei Severo. Eles fazem a sua profissão de fé. Tobias é batizado e crismado e Marcelino é crismado. Pelas mãos de Dom Vitório. Tobias foi batizado por Marê e Orlando.

Horas depois...
No orfanato

— Vocês duas querem conhecer as crianças. Vou explicar os procedimentos pro seu Ademar.
— Nossa, mãe. É um bebê mais fofinho que o outro.
— Eu lembro de você pequenina. — Ione deixa as lágrimas rolarem.
— Mãe, olha a sala de brinquedos deles. Mas bebês brincam com eles? 
— São das crianças, maiores. — As crianças entram na sala. E convidam Aninha para brincar.
— Mas Aninha se encanta com uma menina que estava sozinha no canto da sala com uma boneca. Ademar e a Irmã voltam.
— Irmã, o que aquela menina tem?
— Ela não consegue andar. O médico acha que ela teve poliomielite.
— Ione, o que você está pensando?
— Ela precisa de uma cadeira de rodas.
— Infelizmente ainda não temos como comprar.

Duas semanas depois...
Na Igreja
Julinho e Sônia se casam.

No Fórum...
Ciro e Nívea se divorciam.

Na Prefeitura...
— Seu Odilon, você acha que isso tem solução? 

Próximo Capítulo:
 24 de abril de 2024.

quarta-feira, 3 de abril de 2024

  Na Casa de João e Darlene — João, dois filhos? Como vamos sustentar?  — Deus provê, Deus proverá, sua misericórdia não faltará! Apenas con...

 

Na Casa de João e Darlene

— João, dois filhos? Como vamos sustentar? 
— Deus provê, Deus proverá, sua misericórdia não faltará! Apenas confie em Deus.
— Está bem. Cadê a Clarinha?
— Está no cinema, vou buscá-la.

No Hospital...
— Dona Ione, a senhora teve um parto complicado.
— Sim, doutor. Quase que Aninha e eu vamos para o céu.
— Desde então a senhora não vem ao médico.
— Isso mesmo.
— O médico que fez o parto da Aninha precisou remover seu útero. A senhora não pode mais ter filhos. Na sua ficha ele registrou todo o parto em detalhes.
— Posso ler doutor?
— Claro, seu Ademar. — O doutor entrega a ficha para Ademar.
— Doutor, não tem nada o que o senhor possa fazer?
— Sobre esse assunto, não posso.
— Ione, vamos falar com o padre. — Ele devolve a ficha pro médico e os dois saem.

No Uruguai...
— Baltazar, eu tenho certeza que meu nome é Clara.
— Quando chegarmos em São Jacinto esclarecemos tudo.
— Você avisou o seu chefe?
— Ele pediu para irmos disfarçados e depois nos entregamos.
— Confesso que estou com medo.
— Eu também estou.

Na Igreja...
— Padre, descobri que não posso ter filhos.
— Vamos fazer uma novena para santa Ana e tenho certeza... 
— Não adianta. A Ione não tem mais o útero.
— Como?
— O parto da Aninha foi muito complicado. E depois o médico tirou o útero da Ione para salvar a vida dela. 
— Ele podia ter feito isso padre?
— Sim. A intenção dele foi salvar a sua vida. Mas ele não lhe disse?
— Marcou na ficha dela, mas ela tem um medo de médico. Nunca mais voltou.
— O que eu falo para Aninha, padre?
— A verdade. Ela vai entender.
— Ela queria tanto um irmão.
— Mas vocês podem adotar uma criança.

Na Delegacia...
— Seu Lucas, o bolo que o senhor pediu.
— Entregue pro preso, por favor. — Rita, vai até a cela.
— Seu Turíbio, o bolo. — Ela entrega o bolo para ele.
— Muito obrigado, filha. Você me perdoa?
— Perdoo.
— Eu pedi para a Vânia lhe fazer o vestido do seu casamento. Seja mais feliz do que eu.
— Muito obrigada, mas não precisava.

No Aeroporto...
— Está pronta!
— Sim! E você? 
— Estou! — Os dois viajam para o Brasil.

No Cinema...
— Achei que tivesse esquecido de nós.
— Não! Só me atrasei. A bordo marujos! — As crianças entram na caravela. 
— Frei... ex-frei João, padre se confessa com o bispo?
— Se o bispo puder... Mas um padre geralmente se confessa com um outro padre. Meu padre confessor é o Severo.
— Amanhã vamos confessar pela primeira vez.
— Que ótimo!
— Ex-frei, o que acontece se eu esquecer de algum pecado?
— Deus vai se lembrar. Quando você se lembrar. Você confessa.
— Então eu vou ter que confessar de novo?
— Claro! No mínimo uma vez por ano.

No Restaurante...
— Mãe! Mãe! Mãe!
 
Próximo Capítulo: 17 de abril de 2024.

 
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