Capítulo 5: Bebê a bordo
No outro dia...
Nos Quintanillas...
— Ela chegou. — Diz Manoel e Alma entra.
— Boa Tarde! — Diz Alma.
— Boa Tarde! Sente-se! — Diz Josefina.
— Você quer informações sobre Lili Venegas?
— Exato.
— Ela é traficante de drogas de Cidade Juarez para a Europa. Já foi coiote e é procurada da DEA há cinco anos. Seu apelido é Mulher Invisível. De quinze em quinze dias ela traz a mercadoria para o México. E no dia seguinte ela deixa uma mala em alguma instituição de caridade e vai numa loja e compra outras 15 peças de roupa. Todo ano ela troca sua moto. E sempre lugares diferentes. Depois ela some de novo.
— Nunca vamos encontrá-la.
— Chema foi preso. Se estou certa. Ela vai procurar os colombianos. E eles não tem túneis. Ela vai ter que passar com a mercadoria por alguma estrada.
— Então você a encontra?
— Eu vou tentar.
Nos Casillas...
— Gallo está lavando dinheiro. Por enquanto não quer mexer com drogas. — Diz Aurelio.
— Entendo. — Diz Monica.
— Segui o conselho de minha irmã. E acredito que tenho um filho.
— De quem?
— Tata.
Tempos Depois...
Colômbia
— Obrigada pelo convite. — Diz Felina.
— Pois esta é sua casa. — Diz o Oficial. Lili bate na porta.
— Lili! —Se assusta Tijeras. Ele abre a porta. — O que faz aqui?
— A DEA grampeou meu telefone de novo e preciso muito falar com você.
— Entre! — Lili entra.
— Mas essa menina está assustada. — Diz Felina.
— Sim. Eu estou grávida. E preciso me afastar dos negócios. Este é o meu contato na Holanda. Ele vai fazer a ligação entre a Colômbia e a Rússia.
— Você fazia negócios com os russos?
— Sim. Agora preciso encontra um lugar seguro para passar os próximos meses.
— Você fica aqui. Esse filho é meu?
— Eu não sei. Quando ele nascer eu conto 252 dias. E descubro quem é o pai.
— De qualquer forma você fica aqui.
— Obrigada!
— Vem vou te hospedar. — Tijeras e Lili saem da sala.
— Ele gosta dela. — Felina afirma.
— Também acho. Mas ele nega. — Diz o Oficial.
Nos Quintanillas...
— Alô! — Josefina atende o telefone. — (Josefina, tenho notícias!)
CAPÍTULO 6 - ENCONTRADA
Nos Quintanillas...
— Alô! — Josefina atende o telefone. — (Josefina, tenho notícias!) Alma, achou-a? (Ela passou num rancho em Cidade Juarez para comprar armas. E depois se foi para Colômbia.) Armas? (Sim.Quando ela parar eu entro em contato.) Obrigada.
Nos Casillas...
— Ainda não a encontrou? — Pergunta Aurelio.
— Não. Mas eu vou encontrá-la. Pode contar com isso. E seu filho?
— Alma, eu gostei muito dele. Acredito que ele é meu doador.
— Você vê Ismael como um filho ou como um rim novo?
— Como um filho.
No Outro dia...
Colômbia
— Está se sentindo bem?
— Estou sim. Felina, você é mãe?
— Não acredito na família.
— Pois eu perdi a minha por culpa da minha irmã.
— Conta essa história.
— Está bem. Eu tenho três irmãs: Berta, Josefina e Sara. Berta me obrigou a assassinar uma criança. Eu fugi e me escondi num rancho. Depois eu comecei a transportar armas pela fronteira do México com os Estados Unidos. Depois comecei a passar pessoas. Foi quando conheci o Chema. Comecei a transportar drogas e falsificar documentos também. Foi então que deixei de ser Mile sem sobrenome para Lili Venegas.
— Qual seu nome verdadeiro?
— Milena Aguilar.
— Você matou a criança?
— Duas vezes. Ela é a única pessoa que tem duas certidões de óbito.
— Entendi.
— Mas a Berta não podia saber. Então fugi. Josefina é a única que sabia que estava mentindo para Berta. Mas não mantive contato com ela. A última vez que estive no México eu vi o obituário da Berta. Eu vou comprar o enxoval do bebê agora.
— Posso ir junto?
— Claro.
Momentos depois...
No Centro Comercial
— Olha esse rosa que lindo?
— Sim. Mas se for menino...
— Verdade.
— Entra na loja!
— O que foi?
— Uma policial está me seguindo. Lili vai em direção de Alma. Quer me prender?
— Eu não trabalho mais na DEA. Eu trabalho para os Aceros.
— O que eles querem?
— Te ver. Sara morreu. Josefina quer lhe ver.
— Eu não posso ir agora. Quando eu voltar para os negócios eu vou. — Alma anota algo num papel.
— Este é o endereço dela.
— O rancho novo dos Quintanillas.
— Sim.
Na casa de Índio...
— Para que mandar esta carta?
— Índio, preciso avisar minha mãe que ela vai ser avó. Ora pois já pensou ela me ver com uma criança como vai ser...
— Não sabia que você tinha mãe.
— Todos temos. Mas minha mãe trabalha com coisas ilegais. Eu tenho que mandar cartas para um bar na Gringolândia e eles mandam para ela. Nunca se sabe onde ela está. Mas sempre que podia ela me via.
— Sua mãe trabalhava para que cartel?
— Ela trabalha para os europeus.
— Isso me interessa.
— Pois desiste Índio. Ela disse na última carta que ia ficar longe do México por um bom tempo.
Nos Quintanillas...
— Tita, a moça que comprou armas está se protegendo da DEA.
— Erick, minha irmã.
— Sim ela vai se esconder na Colômbia.
— Colômbia... Eu acho que não vou vê-la tão cedo.
Nos Quintanillas...
— Colômbia... Eu acho que não vou vê-la tão cedo.
Tempos Depois...
— Tia, chegou uma carta pra você.
— Sem remetente. — Josefina lê a carta. — Alma encontrou Mile na Colômbia. Ela está grávida de um menino por isso vai ficar por lá. Ela disse que teve uma filha, essa filha é adulta, teve um filho que foi roubado. E...
— E?
— Nada. Coisas nossas. — Josefina pensa: "Ela não matou a filha do Acero só falsificou a certidão de óbito."
Casa dos Casillas
— Para onde você vai?
— Rutilla, eu vou para o Alasca. Eu não quero ver seu pai e o Vitor dividindo a Monica.
— Tia, você entende esta relação entre meu pai e a Mônica?
— Simples. Eles se amam. Não consegue manter a fidelidade portanto são amantes. E defendem a família com unhas, dentes e armas.
— E você?
— Quando eu voltar eu lhe conto. Se cuida! Qualquer coisa manda um e-mail.
— Não vai assistir o casamento?
— Não!
Três Dias Depois...
— Tijeras! Uma carta para você. — O guarda joga a carta pela cela. Tijeras lê.— "Tijeras,
Eu não posso lhe visitar, mas já mandei um advogado. Estamos bem. "
— Tijeras! Seu advogado!
Na Sala do Presídio
— Ela te mandou aqui! Como está o bebê? — Lili coloca a mão de Tijeras na sua barriga.— Ele está bem. Eu trouxe o exame. Pode ver.
— Você se disfarçou de advogado. Você é louca?!
— Por completo.
— É um menino. Tijeritas.
— Seu advogado de verdade vem amanhã hoje ele está com a Felina.
— Eu quero fugir. Igual o Chema.
— Se vocês estivessem no mesmo presídio era mais fácil. Eu vou pensar. Bom comportamento até lá.
Na Casa dos Acero-Quintanilla
— Gallo, olha o que aconteceu no casamento dos Casillas.
— Tita, será que atingiu a Alma?
— Por que está preocupado com ela?
— Porque ela nos ajudou.
— Sei...
Na Casa dos Cassillas
— Então?!
— Vou precisar de mais exames. Mas posso garantir que tão pronto ela não volta a si. — Diz o médico para Aurélio.
— Ruti!
— Sim!
— Quando minha mãe vai acordar?
— Não sei.
Meses Depois...
Na Casa dos Acero-Quintanilla
— Salvador entrou uma moto pelo muro.
— O quê? — Salvador e Gallo correm com as armas em punho.
Meses Depois...
Na Casa de Tutti
— Aaaaah!
— Que foi?
— Meu irmão nasceu. Olha parece meu Tencio. — Tutti mostra a foto.
Na Casa dos Acero-Quintanilla
— Seu Salvador entrou uma moto pelo muro.
— O quê? — Salvador e Gallo correm com as armas em punho. Lili estaciona e tira o capacete.
— Como se atreve? — pergunta Gallo.
— Vocês que me procuraram. Ou isso era para dar serviço para Alma Casillas?
— Mile! — Josefina saí e abraça a irmã.
— Jose, quantos anos!
— Por que me procuraram?
— Para lhe avisar que nossas irmãs faleceram.
— E os irmãos Acero?
— Também. Eu já sei que você não matou a Vicenta.
— Eu não tive coragem. Não a matei. E levei a minha filha para Colômbia.
— Alguém, me explica! — Gallo ordena.
— Sara era casada com Vicente Acero e Berta era casada Junio. Mas antes o Junio namorava com a Mile.
— A Berta descobriu que a Edelmira estava grávida pediu para mim sumir com as duas ou ela contava para o papai que eu estava grávida. Eu sumi com as duas para a Berta ficar com o Vicente.
— Mas o Vicente se apaixonou pela Sara. Então a Berta se casou com o Junio.
— Não acredito que a minha tia era assim. — Salvador diz. — Você escondeu elas na fazenda dos Casares?
— Escondi. E depois fui trabalhar com o Chema.
— O Casares foi um crápula.
— Eu sinto muito. Mas no momento era a única forma de ficarmos vivas.
— Eu e a minha irmã passamos a vida inteira lutando para ficar vivos. — Salvador conclui.
— Eu quero um fim deste destino. Falsificaria os documentos de todos e iria embora, mas os inimigos iriam junto.
— Indio Amaro.
— Nem me fale!
— Eu tenho uma prima Acero?
— Eu não sei. Não sei se ela é filha do Junio ou de outro. Mas é melhor não contar essa parte a ela. Ela viveu todos esses anos na Colômbia sendo criada por uma senhora que ela achava que era a avó. Quando contei que era a babá ela já não ficou bem. Veio para o México atrás de mim. Quando eu estava na Europa. E acabou se envolvendo com o narcotráfico.
— A Tuti?
— Conhece?
— Se ela souber que é minha prima. Ela não sai mais daqui. — Salvador afirma.
— Por isso ela não vai saber. Ela tem o herdeiro do Teca nos braços. O Indio Amaro a persegue.
— Nossa detetive disse que você estava grávida.
— Meu filho está com uma babá numa casa de segurança em uma ilha do Caribe. O Chema sabe onde é.
Casa de Rutilla
— Tia!
— Rutilla, eu sei onde minha mãe se escondeu.
— Sério?! Onde?
— Convento. Ela quis se isolar da vida que seu pai leva.
— E você?
— Eu também queria. Mas o sangue Casillas corre nas minhas veias. Não posso voltar para polícia e nem montar uma empresa de segurança. Então eu vou estudar outra coisa.
— Por que você não vira minha segurança?
— Porque eu não teria coragem de lhe cobrar.
Casa de Indio
— Tem certeza que vai poder confiar nele?— Nessa vida só temos certeza da morte. Eu preciso que fique de olho na Mulher Invisível ela voltou as suas atividades.
— Vê-la vai ser difícil. Mas vou tentar descobrir onde ela está negociando.
Casa de Tutti
— Vamos arrumar tudo para receber minha mãe.
— Tutti, não é arriscado?
— Ah! Parci, ela é esperta se a polícia chegar perto, ela some.
— Sei...
Tempos Depois...
Colômbia
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