quarta-feira, 15 de julho de 2020

CAPÍTULO 11 No Final de Semana... Em Rio Vermelho — Eu morri? — Quase! — E todas essas pessoas ao meu redor? ...

O DONO DO BOLO - Cap. 11

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CAPÍTULO 11

No Final de Semana...
Em Rio Vermelho
Eu morri?
— Quase!
— E todas essas pessoas ao meu redor?
— O Elder nos convocou para uma reunião de família.
— Rocky, desde quando você é da família?
— Desde quando casei com a Joana.
— Pera! A Carolina está aqui?
— Sim. Você a conhece?

Muitos Anos Antes...

No Colégio
— Boleira! Boleira! — As crianças falam para Joseane ela corre e se esconde no banheiro.
— Ei! Você vai se esconder? — Joseane está chorando e não responde.
— A minha mãe me abandonou quando eu era um bebê. E quando eu era pequena me zoavam de órfã. Sabe o que eu fiz? — Joseane continua chorando. — Eu disse: "Eu tenho um pai e uma mãe e eles pediram para o meu tio e padrinho cuidar de mim. E a hora que quiser ele me leva para vê-los no interior." Eles não pararam, mas ganhei amigos. Não deixe que as palavras deles te afaste das pessoas. Ninguém sobrevive sozinho. — Joseane saí do reservado.
— Quem é você?
— Carolina Santana. Sou sobrinha do Elder.
— O primo da minha mãe que não sai de casa?
— Sim. Estou na sua sala. Podemos ser amigas. — Ela estende a mão e Joseane aperta.

Hoje...
Em Rio Vermelho
— Ela foi a única amiga que eu tive. Até o Elder a levar para a Suécia. E eu fiquei sozinha de novo.
— O Téo também está aqui.
— O Téo?!

— Vamos entrando.
— Elder, não era melhor esperar a Joseane se recuperar.
— Seria, mas como não posso prever o futuro tem que ser agora mesmo.
— O que é tão importante?
— Uma trégua se faz necessária entre as duas famílias. Amadeo e Maria da Paz, agora vocês são os mais velhos. A Maria Clara é a melhor atiradora pelo lado dos Mateos e eu pelo lado dos Ramires. E o que quero pedir é para poder revelar o segredo do melhor atirador. E declarar uma trégua definitiva.
— Então vamos votar. Quem é a favor que o Elder revele o segredo levante a mão. — Com exceção de Maria Clara e Chiclete todos levantam.
— Elder, você sabe o que pode acontecer se o segredo for revelado.
— Sei. Se o segredo for quebrado a maldição pode não ser desfeita.

— Eram dois acampamentos ciganos de duas famílias muito unidas os Ramires e os Mateos. Eles casaram os seus filhos e fizeram uma grande festa. No dia seguinte, um dos convidados apareceu morto no rio.
— Era um Mateos.
— Então foram até a mais poderosa das ciganas e perguntaram a ela quem havia feito aquilo. Ela disse: "Uma sombra o empurrou e ele não sabia nadar. Mas não consigo descobrir do que é a sombra." Eles pediram justiça para a sombra. Ela disse: "Se eu pedir isso e a sombra não for de um humano. Uma maldição se cairá sobre as famílias. Perderão seus poderes, inclusive eu, a maldição só passará na 4a geração de união entre as famílias. Querem arriscar?" Eles aceitaram e no dia seguinte apareceu um animal morto no rio.
— Uma onça.
— O casal recém-casado morreu na estrada. E as famílias passaram a brigar matando um de cada lado.
— Elder, agora que a maldição ia se quebrar você contou?
— A Maldição já foi quebrada. Graças ao filho do Rael.
— Minha irmã era Mateos e a irmã da Maria da Paz era Ramires. Como?

Muitos Anos Antes...
Em Rio Vermelho
— Adão!
— Eu mesmo. Qual é o serviço?
— Eu preciso que você me mate, mas não agora. Sexta. Sexta Treze. E depois leve o meu filho para um orfanato.
— Leandro, por que? Digo... A própria vida?
— Você conheceu Madalena Mateos?
— Ela sumiu. Os Mateos acham que fomos nós que sumimos com ela.
— Pois ela fugiu com Antenor Ramires. Tiveram o meu irmão e eu. E trocaram o nosso sobrenome para Santos.
O pai do Rael?

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