quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

  No Hospital de São Jacinto... — Cof! Cof! Cof!...Cooooofffffffff! — Respira fundo! — Ciro respira fundo. — Toma um pouco de água! — Ele be...

Amor Imperfeito - Capítulo 9A

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No Hospital de São Jacinto...

— Cof! Cof! Cof!...Cooooofffffffff!
— Respira fundo! — Ciro respira fundo. — Toma um pouco de água! — Ele bebe um gole.
— Adélia! Me chama o padre! Dessa noite eu não passo. — Ela sai e pede para dona Ione ir chamar o padre.


No Hotel...
— Então, você é o novo diretor do jornal.
— Isso mesmo, seu delegado.
— Mas te chamei aqui para avisar que o Turíbio vai ser transferido para a delegacia.
— Por quê?
— Suspeita de tuberculose. Estou te avisando para Elza não ser surpreendida.

Na Escola...
— Tânia, quer casar comigo? — Justino pergunta.
— Tino, eu não esperava. Eu... eu... eu aceito. — Todos os alunos comemoram.

Na Igreja...
Ivone entra ofegante, respira e diz:
— Padre! — Todos os padres da Irmandade olham para porta. Frei Severo que estava lendo, para a leitura e pergunta:
— O que aconteceu, dona Ione?
— O delegado, digo o Ciro, ele pediu um padre. Ele está nas últimas.
— Luís e Padre Diógenes, por favor. — Os dois junto com a dona Ione vão para o hospital. — Irmãos, me desculpem. João, eles esqueceram o óleo. — João entra na sacristia. — Irmãos, voltando a leitura de Coríntios. — O padre termina a leitura e João saí em direção ao hospital. — Alguém gostaria de colocar as suas intenções para essa novena? — A moça levanta a mão. — Por favor!
— Eu queria pedir para que eu encontre o meu irmão.

Na Mansão Rubião...
— Rita, Rita!
— Sim! Seu Leonel.
— Rita, se arrume com sua melhor roupa e vai para o restaurante da Verônica.
— O senhor quer que compre o quê?
— Nada. Eu arrumei um pretendente para você. — Rita fica desconcertada. Marcelino diz:
— Você vai gostar dele, Rita.
— Se vocês dizem. Com licença. — Marcelino pergunta:
— Vovô Pirata, por que você está brincando de Santo Antônio? — Leonel ri.
— Ah! Marcelino, ela está deslumbrada pelo dinheiro. E está querendo seguir os passos da Gilda. Mas ela é nova, ainda dá tempo de ela aprender o caminho certo. O dinheiro não é o mais importante.
— É o amor!

No Hospital...
— Seu Ciro!
— Padre, eu vi Jesus. Naquele dia que fiz um diligência na Irmandade eu o vi. Eu queria poder vê-lo de novo. Como faço?
— Vamos começar confessando tudo o que fizestes de errado. — João chega com o óleo e entrega a Luis. Os dois saem do quarto.
— O que foi?
— Ele quer confessar.
— Luis, você terminou de ler a Suma Teológica?
— Eu nem comecei. Eu estou lendo Cidade de Deus de Santo Agostinho.
— Você tem que ler outros santos e padres também.

No Uruguai...
— Clara, Clara...
— Miau! Miau!
— Nevinho, cadê a Clara? — O gato vai guiando Gaspar até onde está Gilda. Gaspar a encontra desmaiada. Gaspar a leva para o hospital.

No Restaurante...
— Dona Verinha, a senhora sabe costurar?
— Fui costureira durante muitos anos. O que você precisa?
— Eu queria fazer umas roupinhas para o bebê.
— Eu gosto de fazer tudo branquinho. Pois não se sabe que cor o bebê vai gostar. — Claudio entra no restaurante:
— Boa Noite! Posso aguardar nessa mesa?
— Claro! Aqui está os cardápios. — Sônia entrega os cardápios. — O senhor quer algo enquanto espera?
— Um copo d'água, por favor. — Ela vai buscar e volta. — Muito obrigado.
— Por nada.

No Hotel...
— Boa Noite!
— Boa Noite, seu delegado!
— Oras! Temos a mesma idade. Não precisa do senhor. — Odilon se despede. E sai do bar. — Quer um pedaço de bolo?
— O bolo daqui é tão bom. Digo... não precisa. 
— Precisa sim. Vamos para aquela mesa. — Ele se levanta e conduz Catarina até a mesa. Ele a ajuda com a cadeira. E depois se senta. O garçom pergunta o que eles querem:
— Que bolo gostariam?
— Catarina, qual é o melhor?
— O de maçã com canela.
— Certo. Vamos querer dois bolos de maçã com canela e dois chás de canela. — O garçom consente e se retira.
— Atrapalhei a conversa com seu Odilon?
— Era só um recado. Não o conheço muito. Eu quero me desculpar pelo jeito desastroso que lhe protegi do carro desgovernado.
— Está desculpado. 

No Restaurante...
— Senhorita Rita!
— Seu Claudio!
— Por favor, sente-se!
— Com licença!

Uma Hora Depois
No Hospital do Uruguai...

— Don Baltazar!
— Sim. — A enfermeira lhe conduz a sala do médico.
— Posso falar português?
— Claro, doutor!
— Olha a sua esposa. Esteve grávida.
— Eu não lembro de nada de um mês para trás.
— Vocês estão com amnésia?
— Sim. A senhora que nos resgatou disse que foi um acidente grave. Que sobreviver foi um milagre.
— Certo. Mas estou falando de algo recente. Esse desmaio foi causado, pois ela perdeu o bebê.
— Eu ia ser pai?
— Ia. Se vocês quiserem ter filhos. Vocês, os dois, teriam que fazer um tratamento. Lá no Brasil tem umas termas que tem um profissional especialista nisso. O doutor Menezes. O local se chama Águas de São Jacinto.
— Esses nomes não me parecem estranhos.

No Hospital de São Jacinto...

— Dona Marê, a senhora está branca!
— Adélia, estou sentindo muita dor.

Próximo Capítulo: 24 de janeiro de 2024.

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