segunda-feira, 7 de setembro de 2020

CAPÍTULO 12 Muitos Anos Antes... Em Rio Vermelho — Adão! — Eu mesmo. Qual é o serviço? — Eu preciso que você me mate, mas n...

O DONO DO BOLO - Cap. 12

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CAPÍTULO 12

Muitos Anos Antes...
Em Rio Vermelho
— Adão!
— Eu mesmo. Qual é o serviço?
— Eu preciso que você me mate, mas não agora. Sexta. Sexta Treze. E depois leve o meu filho para um orfanato.
— Leandro, por que? Digo... A própria vida?
— Você conheceu Madalena Mateos?
— Ela sumiu. Os Mateos acham que fomos nós que sumimos com ela.
— Pois ela fugiu com Antenor Ramires. Tiveram o meu irmão e eu. E trocaram o nosso sobrenome para Santos.
O pai do Rael?
— Sim. O Rael e o meu menino eles podem acabar com a maldição.
— Que maldição?
— Eu também não sei, mas assim disse a cigana do circo.
— Leandro, por que você tem que morrer?
— Por que eu estou devendo para o prefeito.
— Quanto você deve?
— Um voto!
— Ele perdeu a eleição por um voto. Ele vai encomendar sua alma para os Ramires.
— Adão, você mataria seu irmão?
— Não, mas ter que matar o primo também...
— Não conte para o seu irmão ele não sentirá dó.
— Está bem.

Hoje...
— Por isso... o Adão me criou como filho.
— Então o Rael sem saber acabo com a maldição da família?

Em São Paulo...
— A Fabiana vai ter uma menina.
— O que você disse, Sol?
— A Fabiana vai ter uma menina. A vovó me disse.
— Você está vendo a sua vó?
— A vovó Dulce, mas ela já foi.
— Marlene, vamos ter que levar essa menina na igreja.

Em Rio Vermelho...
— Agora que sabemos o segredo. Não tem mais briga?
— Por favor, vamos acabar com isso.
— Maria da Paz, não estão todos aqui.
— Mas entre nós que estamos?
— E vamos viver do que se não for dos crimes encomendados?
— Ramires e Mateos se matam de graça. Acho que podemos fazer um acordo. — Diz Chiclete.
A trégua é selada.

Dias Depois...
Em Manaus
— Eu sei onde ela está.
— Dona Débora, a senhora conhece ela?
— Ela morava em Rio Vermelho, mas mataram ela.
— Não?!

Em São Paulo...
— Tem certeza disso, dona Marlene.
— Absoluta, Maria.
— O sangue cigano!
— Foi o que a moça da igreja disse. Vai ter que levar a Sol lá várias vezes.
— Isso nunca vai acabar?

Dias Depois
Em Rio Vermelho...
— Jesuíno, o que você veio fazer aqui?
— Eu não podia lhe deixar.
— Eu sou uma psicopata. Você me aceita mesmo assim?
— Aceito.

Em São Paulo...
— Sua alta!
— Não vou mais lhe ver? — Régis pergunta a fisioterapeuta.
— Isso é um convite?

Anos Depois...
Não Atira!

Fim.

Fanfic por Liaasp.
Setembro de 2020.

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