— Delegado, como vamos chegar lá no carro?
— Soldado, vamos ter que pedir ajuda para os bombeiros de Imperatriz. Eu não imaginei que eles jogariam o carro.
Gilda e Gaspar conversam dentro do carro...
— Onde eu estou?
— Ei! Precisamos sair desse carro.
— Espera! Qual o meu nome?
— Eu não sei. Também não lembro o meu. É impressão minha ou estamos afundando.
— Deus! Se você existe. Me salva!
Faz-se um clarão muito forte.
No Cadinho de Dendê...
Cláudio derruba um copo no chão. E olha fixo para a parede como se ele não estivesse ali.
— Seu Cláudio!
(A partir de agora apresentamos a versão A da história. O capítulo 3 da versão B você pode ler na próxima semana).
No lago...
Jesus tira Gilda e Gaspar de dentro do carro e os coloca na margem do lago. Um casal socorre eles.
No Cadinho de Dendê...
— Seu Cláudio!
— Sim.
— Está tudo bem?
— Eu não sei. Dona Verônica, posso lhe pagar depois preciso verificar uma coisa. — Ele saí muito apressado.
— Ele teve uma visão.
— Que mãe?!
— Ele viu algo que pode ter acontecido agora.
Na Gazeta de São Jacinto...
— Seu Odilon!
— Oi Zezinho! Alguém mandou recado?
— Eu vi o delegado perseguindo a dona Gilda em direção ao precipício.
— Vamos até lá!
— Ivan, eu não quero basear o jornal em desgraças. Obrigado, Zezinho. — Ele dá uma gorjeta pro menino.
Em uma casa no povoado de Laranjeiras...
— Meu Dengo, eles estão ardendo em febre. Pega aquelas ervas pra mim.
— Pode deixar, minha Flor. — Ele saí. Gilda em delírio:
— Me salva, Jesus! Eu sei que podes. Ele me contou que você pode perdoar. Eu preciso do seu perdão.
Na beira do lago...
— Seu delegado!
— Seu promotor! Os dois sumiram.
— O quê? Sua irmã e o Gaspar sumiram.
— Eles sobreviveram?
— Acho pouco provável.
Na igreja...
— O Marcelino não para de rezar pela Gilda. — Frei Donato:
— Se ele for rezar tudo o que ela precisa... — Frei Severo:
— Donato!
— Desculpa! Vou levar esses pães de minuto para ele. — O Frei saí.
— Frei Severo, me aperta o coração está situação.
— Orlando, apesar de tudo ela é sua irmã.
— Como assim?
— Alguns dias atrás o Claudio me contou que somos irmãos.
— Irmãos?!
— Marê, o meu pai...
No dia seguinte...
Depois do Velório...
— Me doí muito ver uma mãe enterrar um filho que pode estar vivo.
— Seu delegado, como vamos explicar que não temos verba para dar seguimento nas buscas.
— O Promotor vai encontrar a irmã.
— E se ele encontrar e esconder ela?
— Soldado, ele é um promotor honesto. Vamos confiar.
Na casa de Ciro...
— Você quer que eu. Cof! Cof! Cof! Desculpe! Procure a Gilda e o Gaspar?
— Sim! Você é o único investigador que temos na cidade.
— Isso é verdade. E por que você quer que comece por essa casinha.
— Por que eu tenho um pressentimento de que eles estejam lá.
— E se eles estiverem lá. Aja de acordo com a amizade que tens com eles.
— Eu vou precisar de dinheiro.
— Claro! Isso é tudo que tenho. — Entrega um envelope com dinheiro.
— Isso pode levar mais tempo.
— Eu sei.
No outro dia
Na escola...
— Hoje vamos falar dos animais. Quem aqui tem um bichinho de estimação?
— Eu! O Mindinho. — Manoelzinho afirma.
— Eu! A cabra Sofia. — Marcelino diz.
— Eu! O serelepe, meu gato. — Carlinhos responde.
— Clara, por que essa cara triste. — A professora pergunta.
— No hotel não podia ter animal. E agora minha mãe esqueceu que queria um gato.
— É só lembrá-la.
Uma semana depois...
Em Laranjeiras...
— Sigam este mapa e tudo dará certo. Cof! Cof! Cof! Desculpem. Viajem com cuidado!
— Seu delegado, será que eles vão lembrar como dirige?
— Não sei.
— Seu delegado, leve essas ervas faça um chá e tome a cada seis horas. O senhor vai melhorar.
— Obrigado.
Tempos depois...
No hospital...
— Ciro, você está com tuberculose.
— Eu tava melhorando com o chá. Aquela senhora de Laranjeiras que me deu. Cof! Cof! Cof! Desculpe. Encontre ela doutor Ítalo.
— Eu vou encontrar.
No Hotel...
— Marê, eu posso me apresentar?
— Vai tocar o quê, Lucas?
— A nona sinfonia de... Esqueci o nome do compositor.
— Por que você não ajuda a Cida com o repertório dela?
— Melhor, né...
No Café Concerto...
— Cida, a Marê pediu para lhe acompanhar no piano.
— Que bom, Lucas. Você conhece Peixe Vivo?
— Como é?
— Como pode um peixe vivo...🎶🎶🎶
— Sônia, olha como o irmão da Marê toca bem.
— Catarina, cuidado! Certeza que seu Leonel vai querer que ele case com um moça rica.
— E tem moça rica nessa cidade, Sônia?
— Aqui não, mas em Imperatriz tem a filha do prefeito.
Na Mansão Rubião...
— Marcelino, você tem que aprender como se cuida de um hotel.
— Mas vovô Leonel, eu quero ser médico.
— Você pode ser médico, mas mesmo assim vai herdar o hotel. Mesmo que seus irmãos ou seus primos administrem você não pode ser bobo.
— Ah! Entendi.
Tempos Depois...
No Uruguai...
— Chegamos! Este é o lugar que o grandão disse.
— Vamos recomeçar nossas vidas, Belquior (Gaspar).
— Sim. Maria Clara (Gilda).
Próximo Capítulo: 25 de outubro.
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