quarta-feira, 18 de outubro de 2023

  No precipício — Delegado, como vamos chegar lá no carro? — Soldado, vamos ter que pedir ajuda para os bombeiros de Imperatriz. Eu não imag...

Amor Imperfeito - capítulo 3 - versão B

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 No precipício

— Delegado, como vamos chegar lá no carro?
— Soldado, vamos ter que pedir ajuda para os bombeiros de Imperatriz. Eu não imaginei que eles jogariam o carro. 

Gilda e Gaspar conversam dentro do carro...

— Onde eu estou?
— Ei! Precisamos sair desse carro.
— Espera! Qual o meu nome?
— Eu não sei. Também não lembro o meu. É impressão minha ou estamos afundando.
— Deus! Se você existe. Me salva!

Faz-se um clarão muito forte.

No Cadinho de Dendê...

Cláudio derruba um copo no chão. E olha fixo para a parede como se ele não estivesse ali.
— Seu Cláudio!

(A partir de agora apresentamos a versão B da história. O capítulo 3 da versão A foi publicado semana passada).

No lago...

O carro afunda por completo e os dois falecem.

No Cadinho de Dendê...

— Seu Cláudio!
— Sim.
— Está tudo bem?
— Eu não sei. Dona Verônica, posso lhe pagar depois preciso verificar uma coisa. — Ele saí muito apressado.
— Ele teve uma visão.
— Que mãe?!
— Ele viu algo que pode ter acontecido agora.

Na Gazeta de São Jacinto...

— Seu Odilon!
— Oi Zezinho! Alguém mandou recado?
— Eu vi o delegado perseguindo a dona Gilda em direção ao precipício.
— Vamos até lá!
— Ivan, eu não quero basear o jornal em desgraças. Obrigado, Zezinho. — Ele dá uma gorjeta pro menino.

Na beira do lago...

— Seu delegado!
— Seu promotor! Os dois faleceram.

Na igreja...

— O Marcelino não para de rezar pela Gilda. — Frei Donato:
— Se ele for rezar tudo o que ela precisa... — Frei Severo:
— Donato!
— Desculpa! Vou levar esses pães de minuto para ele. — O Frei saí.
— Frei Severo, me aperta o coração está situação.
— Orlando, apesar de tudo ela é sua irmã.
— Como assim?
— Alguns dias atrás o Claudio me contou que somos irmãos.
— Irmãos?!
— Marê, o meu pai...

No dia seguinte...
Depois do Velório...

— Me doí muito ver uma mãe enterrar um filho.
— E um irmão a sua caçula.

Na casa de Ciro...

— Você quer que eu. Cof! Cof! Cof! Desculpe! Procure uma senhora?
— Sim! Você é o único investigador que temos na cidade.
— Isso é verdade. E por que você quer que comece por essa casinha.
— Por que eu tenho um pressentimento de que eles moram lá.
— E se eles morarem lá. Eu preciso que ela confirme se deu algum chá para a dona Hermínia.
— Eu vou precisar de dinheiro.
— Claro! Isso dá?— Entrega um envelope com dinheiro.
— Sim, mas pode levar mais tempo.
— Eu sei.

No outro dia
Na escola...

— Hoje vamos falar dos animais. Quem aqui tem um bichinho de estimação?
— Eu! O Mindinho. — Manoelzinho afirma.
— Eu! A cabra Sofia. — Marcelino diz.
— Eu! O serelepe, meu gato. — Carlinhos responde.
— Clara, por que essa cara triste. — A professora pergunta.
— No hotel não podia ter animal. E agora minha mãe esqueceu que queria um gato.
— É só lembrá-la.

Uma semana depois...
Em Laranjeiras...

— A senhora me garante. Cof! Cof! Cof! Desculpem.
— Seu delegado (Ciro), depois que fiz o parto do Tadeu nunca mais a vi.
— Entendo. Pois minha visita se encerra por aqui.
— Seu delegado, leve essas ervas faça um chá e tome a cada seis horas. O senhor vai melhorar.
— Obrigado.

Tempos depois...
No hospital...

— Ciro, você está com tuberculose.
— Eu tava melhorando com o chá. Aquela senhora de Laranjeiras que me deu. Cof! Cof! Cof! Desculpe. Encontre ela doutor Ítalo.
— Eu vou encontrar.

No Hotel...

— Marê, eu posso me apresentar?
— Vai tocar o quê, Lucas?
— A nona sinfonia de... Esqueci o nome do compositor.
— Por que você não ajuda a Cida com o repertório dela?
— Melhor, né...

No Café Concerto...

— Cida, a Marê pediu para lhe acompanhar no piano.
— Que bom, Lucas. Você conhece Peixe Vivo?
— Como é?
— Como pode um peixe vivo...🎶🎶🎶
— Sônia, olha como o irmão da Marê toca bem.
— Catarina, cuidado! Certeza que seu Leonel vai querer que ele case com um moça rica.
— E tem moça rica nessa cidade, Sônia?
— Aqui não, mas em Imperatriz tem a filha do prefeito.

Na Mansão Rubião...

— Marcelino, você tem que aprender como se cuida de um hotel.
— Mas vovô Leonel, eu quero ser médico.
— Você pode ser médico, mas mesmo assim vai herdar o hotel. Mesmo que seus irmãos ou seus primos administrem você não pode ser bobo.
— Ah! Entendi.

Tempos Depois...
Na Irmandade...

— Você de novo não. Saía já daqui!

Próximo Capítulo: 1° de novembro.

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