segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

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SOL

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1º Capítulo - Lilly


Na Casa de Laureta...


— Cheguei em casa! Cadê todo mundo? Você faz tudo por eles e não tem ninguém para receber... falta de consideração. Ah! Mas deixaram uma Champagne. — Laureta bebe um gole e derruba a taça. — Lilly!
— Laura! Quantos anos!
— Veio puxar meus pés?
— Coloquei no seu Champagne o mesmo que você colocou no meu chá.
— Sua fantasma! — Laureta sobe a escada correndo para ir no banheiro vomitar e tropeça do degrau e rola escada abaixo batendo com a cabeça no chão.
— Uma história dita mil vezes vira verdade. — Lilly liga para a ambulância.

Muitos anos antes...


— Edgar, esse é o Trovão! Ele gosta de carinho.
— Boa tarde!
Boa tarde! Quem é você?
— Robson, o novo cuidador dos cavalos.
— Prazer eu sou Lilliane a neta mais velha do seu Athaíde e esse é o Edgar o neto mais novo. Meu primo.
— Lilli. — Edgar diz.
— Quanto anos ele tem?
— Vai fazer um ano amanhã.
— Você sabe cavalgar?
— A Estrela é minha. Olha só os títulos que ganhamos juntas.
— Campeã. — Edgar diz.

No dia seguinte...


— Robson!
— Dona Lilly, é... desculpa.
— Eu trouxe um pedaço de bolo. A Zefa que fez ela é a melhor cozinheira que conheço.
— Muito obrigado. Mas a senhorita não deveria vir no meu quarto.
— Tens razão. — Lilly saí.

No outro dia...


Lilly acompanha a visita do veterinário. O Veterinário pede para que ela dê uma volta com Trovão. Trovão se assusta com um morcego e dispara. Lilly se joga no monte de feno e Robson vai acudi-la.
— Lilly!!! — Ela o abraça. — Está sentindo dor?
— Não. Ele não se assustava fácil.
— Estou preocupado com você.
— Eu estou preocupada com o Trovão.
— Vou laçá-lo. Fique calma. — Robson leva Trovão para baia. — Está conseguindo andar?
— Lógico.
— Sem dor?
— Sem dor. Obrigada pela preocupação. — Ela lhe agradece com um beijo no rosto.
— E aí Trovão? Eu não posso me apaixonar pela neta do patrão. Vamos escovar o pelo?

Duas semanas depois...


— Parabéns!
— Segundo Lugar. Você sabe o quanto isso é importante?
— Sei. A senhorita vai ganhar um patrocínio?
— Talvez. Estou tão feliz.
— Se eu pudesse lhe dava um presente.
— Você pode.
— Meu boné?
— Namora comigo?
— Como?! Eu não posso namorar a neta do patrão.
— Claro. Você é preconceituoso igual meu avô. — Ela saí revoltada.

Mais tarde...

Robson joga uma pedra na janela de Lilly aproveitando a ventania.
— Esse vento. Tem um bilhete amarrado. — Lilly desamarra o bilhete e lê. — Eu aceito, mas tem que ser as escondidas. — Ela sai sem ninguém perceber e bate na porta dele.
— Você não perde tempo.
— Não mesmo.

Meses Depois...

— Eu preciso de um chá.
— De quê?
— Estou grávida?
— Desde quando?
— De agora.
— Não tem como saber assim. Demora um tempo. Mas se você estiver eu assumo.
— Meu pai lhe mataria.
— Eu viro anjo lhe faço guarda.
— E se fugirmos?
— Eu conheço um lugar em Salvador...

Duas semanas depois...


— Lilly, você é louca?
— Sou!
— Você roubou seu pai?
— Peguei minha herança adiantada.
— Comprou um bar com uma casa de...
— Comprei. Precisamos nos sustentar.
— E você está grávida mesmo. Nunca mais eu duvido de você. Eu te amo!
— Eu também.

Três meses depois...


— Robson Mendes Ferreira.
— Eu mesmo.
— O senhor está preso!


2º Capítulo - Laurex


No Hospital...


— Remy!!! Morreu?
— Sim. Você que me matou esqueceu. Vou avisar a enfermeira que você acordou. — Remy saí do quarto.
— Acordei? Como assim? Remy?  — Remy entra no quarto.
— Pronto daqui a pouco o médico vem lhe examinar. Queda feia em Laurex?
— Eu não morri?
— Sua sorte é que o tapete era fofinho e você só rolou metade da escada. Você quebrou o braço e uma perna.
— E o veneno?
— Que veneno?
— Já lhe contei como conheci Lilly Athaíde?
— Não.

Muitos anos antes...

No bar de Lilly


— O senhor está preso! — Galdino ordena.
— Posso me despedir do meu marido?
— Dez segundos. — Galdino diz.
— Eu sempre vou te amar.
— Se eu morrer. Siga a sua vida. — Robson diz. E os dois dão o último beijo.

Três Meses Depois...

— Bom dia! — Galdino cumprimenta.
— Bom dia! Café puro?
— Sim e um pão com mortadela.
— A senhora precisa de uma menina para lhe ajudar?
— Quer me recomendar uma garçonete?
— Uma p*** mesmo.
— Quantos anos?
— Treze.
— Uma criança!!!
— Bem nesse caso...
— Só aceito se o senhor me der o corpo de meu marido para enterrar.
— Quem lhe disse...
— Eu sei que o senhor é policial. Sei que o senhor é torturador. Sei que torturaram ele até morrer. Eu só quero velá-lo num túmulo não no valão da...
— Está bem! Trato feito!

Dias depois...


Lilly volta do enterro de Robson e Galdino lhe apresenta para a menina.
— Esta é a Laura.
— Prazer Laura. Eu sou Lilly.
— Ela será sua nova patroa obedeça-a. — Após a saída de Galdino Lilly oferece um lanche para Laura. Laura come em silêncio e depois Lilly a direciona para o seu quarto.

Semanas depois...


— Tio Severo!!!
— Lilly, eu preciso de um favor seu.
— Um café?
— Uma exclusiva. Mas você não pode contar nada para sua tia.
— Cansou da Zefa?
— Olha menina! Não basta ter roubado o seu pai e sujado o nome da família?
— Eu peguei o que era meu por direito. E quem sujou o nome da família foram vocês dois desviando dinheiro da construtora e tendo filhos fora do casamento.
— Você não sabe do que está falando.
— Edgar, Rafael e o bebê que a Zefa está esperando.
— Você sabe demais menina.
— O senhor não respondeu minha pergunta.
— Eu tenho uma... mania. Eu gosto de meninas.
— Que tipo de meninas?
— Menores de dezoito.
— Que horror!
— Bem... vou contar ao seu pai onde você está. E esquece esse bebê.  
— Espera! Você promete que vai cuidar bem dela?
— Prometo.
— Tem uma menina. Mas ela sofreu muito com a tortura da ditadura.
— Vou tratá-la bem.

Meses depois...


— Laura!
— Sim! Dona Lilly.
— Quanto tempo suas regras estão atrasadas?
— Um mês.
— Vou levá-la no médico. Ele vai te roubar esse bebê assim como me roubaram minhas gêmeas.
— Eu sinto muito.
— Eu vou lhe proteger.

Oito meses depois...


— Lilly! Me ajuda!
— Já cansou da Laura?
— Ela me ameaçou. Em troca eu preciso dar uma casa e passar meus melhores contatos.
— E onde eu entro nisso?
— Em sociedade.
— Quanto isso me custaria? — Severo entrega um papel com o valor marcado. — Só tenho metade desse valor.
— E essa propriedade?
— Teria que vender, mas isso demora. Não se conta com o ovo dentro da galinha.
— Mas justifica o valor que eu gastaria.

Hoje...


— Laurex, vocês duas são sócias?
— Até ela morrer.
— Ela não morreu.
— Como não?!


3º Capítulo - Karolla e Karen


2018

Em Paris...


— Remy!
— Lilly! O que você está fazendo aqui?
— Eu moro aqui. Vitória me disse que você viria cadê Karola?
— Não veio. Você não morreu?
— Se você comprar guerra com Karola você é quem vai acabar a sete palmos embaixo da terra. Se você voltar para o Brasil eu volto junto.

Dias depois...

Salvador...


— Vitória!
— Remy! Deixa entrar!
— Eu estou esperando...
— Luzia!
— Isso!
— Eu vim instalar uma micro-câmera.
— Quê?!
— Karola e Laureta planejaram sua morte para hoje.
— Em vez de me salvar você vem instalar uma câmera?
— Você não vai morrer. Eu desenterrei o seu dinheiro para isso. Mas não conte a ninguém que eu fiz isso.
— Paguei sete milhões pela minha vida?
— Quer levar o dinheiro para o caixão?
— Não. Então para que a câmera?
— Para incriminar o criminoso certo.
— Eu hein! Bem vou confiar em você.

Uma semana depois...

Rio de Janeiro


— Remy, Remy. Você não aprende.
— Desculpa Lilly. Mas eu vou voltar e contar pra...
— Luzia que o Valentim é o filho dela. Quer ser queimado vivo?
— Não! 
— Você vai ficar aqui e esperar.

Hoje...

Hospital...


— Como não?
— Ela está viva e veio comigo de Paris.
— Paris? De quando você fugiu com a Karolla?
— Sim. Quer dizer não. Eu não cheguei a ir com a Karolla. Fiquei sozinho no avião.
— Interessante! Remy! Você saiu de uma amante direto nos braços da outra.
— Você sabia de nós dois?
— Sabia. Eu só não entendi até hoje como ela te entregou em bandeja de ouro para Karolla.

1997...

Mansão de Lilly e Laureta


— Então o que propõe?
— Por que não investe o dinheiro dos shows em ações?
— Massa! Eu vou falar com meu irmão e tenho certeza que ele aceita, mas...
— Mas?
— Isso não é mais um de seus golpes, é?
— Remy! Eu sou rainha dos golpes e dos trambiques. Admito! E você... você não fica atrás. Mas ações é direto com a Bolsa de Valores. Você não vai me dar um centavo.
— Entendi. Baby girl, e se eu lhe der o dinheiro e dizer para ele que investi.
— Eu vou embora do país.
— Por isso. Quando você voltar me devolve.
— Eu não sei quanto tempo vou ficar.
— Nós dois sabemos que você nunca fica mais de seis meses.
— Remy, meu pai morreu. Eu não sei se minha mãe vai querer voltar tão cedo.
— Baby girl, eu te amo!
— Você gosta da Karolla. Fique com ela. Não finja que me engana que eu não finjo que acredito.

1998...



Bar do Caranguejo


— Que foi Remy?
— Num foi nada Ionan...
— Te conheço. Sua namoradinha se foi de viagem e não voltou.
— Exato! Quer dizer ela faleceu mesmo, mas antes ela me convenceu a investir em ações o dinheiro de Beto e...
— Você perdeu tudo?
— Bem...
— Remy, você perdeu o dinheiro?
— Perdi e hipotequei a casa e o bar. Mas eu vou recuperar o dinheiro.

Hoje...


— Viu?! Não faz sentido.
— Nenhum. Mas me conte como a matou que lhe conto como ela não morreu.

1998...

Mansão de Lilly e Laureta


Laureta fala no telefone com sua mãe, Dulce, quando Lilly abre uma parte da porta.
— (Mãe, ela está bem. Sua neta está bem. Não se preocupe com ela... Tchau Mãe.) Se ela descobre que essa menina não é minha filha. Minha filha foi adotada uma semana depois de entrar no orfanato. 
— Boa tarde!
— Boa tarde! Amanhã temos um evento importante. E Severo vai estar nele.
— Quando isso vai acabar?
— Quando você sair dessa profissão. Por que não usa seu diploma?
— Porque eu não quero ser uma simples advogada eu quero ser deputada.
— E o que falta para isso?
— Saber manipular as pessoas e as situações ao seu favor.
— Acredito que você já reverteu esta situação ao seu favor.
— Não totalmente.

Dias depois...


— Dona Lilly, o exame que a senhora encomendou.
— Obrigada Galdino. — Ela abre o exame e lê na frente do Galdino. — Positivo. A Karolla é minha filha.
— A senhora vai contar a ela?
— Ela acabou de perder um bebê. Não é o melhor momento.
— A senhora está carregando um filho dela e de Remy no seu ventre. Não entendo.
— Galdino. Meus pais me tiraram minhas duas filhas quando nasceram e as levaram para longe de mim. Eu rodei esses orfanatos e não encontrei. Cuidei da sua Laura como se fosse uma filha apesar da crueldade que você e o Severo fizeram com ela. E ter apenas cinco anos de diferença.
— A senhora não é má. Eu sinto pelo que tive que fazer com seu marido.
— Se você não o fizesse, o fariam com você e com ele.
— Sim.
— Quando Laureta deixou a menina pedi que a irmã dissesse que outra criança era a filha dela, mas que entregasse a dela em adoção. Um casal do interior adotou. E você não vai acreditar.
— Eles adotaram uma das minhas filhas. Mas descobri dez anos depois.
— E a filha da Laureta?
— Morreu faz cinco anos de pneumonia.
— Sinto muito. E sua filha?
— Casa com o Edgar amanhã.

Galdino conta tudo a Laureta e ela decide matar Lilly. Vitória escuta os planos dos dois e avisa Lilly.

— Me arruma essa erva.
— Lilly, para quê?
— Aplicada em alta dose ela anula o efeito do veneno que Laureta vai usar, mas eu vou ficar inconsciente. Quando acabar o velório você convence a Laureta de ir embora, pois você vai tentar violar o mausoléu da minha família para me sepultar lá.
— Certo.

Hoje...


— Então foi assim que ela me enganou.
— Foi. E você enganou Karolla até a morte.
— Está com peninha? Está?
— Estou com nojo de você. Agora que você está melhor vou ver meu filho.

— Filho?!


4º Capítulo - Vitória

1999...

Em Boiporã...

— Está pronto!
— Obrigada! Rafael, tem certeza do que vai fazer?
— Cacau, meu sonho é ser um engenheiro civil. Construir casas e prédios. E para isso São Paulo é o melhor lugar.
— Primo, que seu sonho se realize.
— Os teus também vão!


2018...

— Cacau! Zia!
— Olá!
— Quem é você?
— Chico!
— Eu sou Rafael. Estou procurando minhas primas.
— Eu aluguei essa casa de Cacau. 
— E ela está morando onde?
— Em Salvador.
— Tens o endereço?
— Tenho!


Horas depois...

No Restaurante de Cacau

— Rafael!
— Cacau!
— Como você está?
— Formado. E vou trabalhar aqui. Uma empresa angolana me contratou.
— Roberval!
— Isso! Conhece o presidente da empresa?
— Meu namorado.
— Faz vinte anos que não nos vemos. Conte me tudo.

Histórias Depois...

— Tem algo nessa história da Luzia que não se encaixa.
— O quê?
— Por que uma presa queria matar a Luzia?
— Inveja?
— Não! Esse Miguel devia ser rico. Para essa Karolla fazer tudo isso é a única explicação que tenho.
— Miguel, é o padrasto do filho de Beto Falcão.
— Desculpa Cacau. Mas eu lembro muito bem de quando ela anunciou que estava grávida de Beto em pleno enterro dele. Passou até no Video Show. Depois todos os anos ela reaparecia na missa com o menino. Ela só tem um filho. Eu sou fã de Beto Falcão, esqueceu?
— O que você quer dizer?
— O filho dela não é de Beto. Por isso ela não queria Luzia por perto. Para não perder o dinheiro.
— Mas esse Miguel concordaria com essa farsa?
— Se a pancada que ele levou deixou alguma sequela que o impediu de trabalhar?
— Mas se o Chico é o Miguel. Ele está bem.
— Hoje! Mas naquela época...
— Faz sentido!


Na Mansão dos Athayde...

— Seu Severo! Dona Serena, no telefone.
— Me ligou para que? Para me recriminar?
— Eu sou sua irmã, eu não sou sua inimiga. Eu quero saber de você a verdade.
— Já chegou em Paris o escândalo da construtora?
— Mônaco! Estava em Mônaco. Agora estou no Rio de Janeiro esperando meu avião para Salvador, pois se bloqueiam os bens da família. Os meus estão inclusos.
— Você está igual a Karen preocupada somente com o dinheiro.
— Eu passei esses anos viajando. Morando em hotéis sem casa. Se bloqueiam o cartão de crédito como volto para casa? E quem sabe do seu lado você tenta resolver os problemas de uma forma mais correta.
— O que está insinuando?
— Chantagear um político. Quer ir parar nas grandes operações da Polícia Federal?
— Você nem sabe o porquê.
— Para conseguir autorização para que famílias morassem num prédio que é um risco para a integridade física delas. Você conseguiu o apoio financeiro de um banco para a obra?
— Não! Era um projeto muito audacioso, pois quis construir todas as torres numa Fase só. Tive que economizar com material e...
— E o barato saiu caro. Tudo o que o papai te ensinou parece que sumiu da sua mente.
— O que você quer Serena?
— Eu acho que você deveria se afastar da presidência da construtora até o caso ser julgado.
— E você assume?
— Não! Trocar Athayde por Athayde não resolve. 
— Eu tenho como nos manter. Não se preocupe.


Depois do acidente de Valentim...

— Posso entrar?
— Madrinha! Entre!
— Como você está menino valente?
— Quebrado! — Os dois riem.
— Tinha um carro no sentido contrário ou algo apertando sua mente?
— Minha namorada. Ela é uma prostituta. Eu não sei lhe dar com isso.
— Igual o Remy.
— Ele me disse que tinha uma namorada prostituta.
— Uma não! Duas!
— Ahn?!
— A primeira era a dona do lugar e a segunda funcionária, entende?
— Acho que sim.
— Ele namorava a primeira. Até se apaixonar completamente pela segunda. E eles formaram uma espécie de trio.
— Como?
— A segunda queria engravidar dele para ter uma família estilo felizes para sempre, mas abortou duas vezes. Então a primeira se dispôs a engravidar de um filho dos dois. 
— Tio Remy tem um filho?
— Que está com a primeira. A segunda é amante dele assim como tantas outras que ele deve ter. Mas como a primeira foi para o exterior e deixou tudo com a sócia. Não sei desse filho ou filha que é um ano mais velho que você.
— Por acaso essa sócia é a Laureta?
— Sim.
— Minha namorada está nesse lugar. Explicado por que meu tio não sai de lá.
— Tente tirar ela de lá. Pague as dívidas dela, pois se Laureta é sem limites a sócia dela é pior.
— Por que?
— Você já imaginou uma mãe ficar vinte anos sem ver o filho? Ela é capaz de qualquer coisa. Até roubar uma criança.
— Que terrível! Isso aconteceu?
— Por certo que sim. Ela não conseguia engravidar e apareceu com um bebê. Se a sócia da Laureta deixasse a amante do Remy ver a criança esse roubo não teria ocorrido.

Hoje...

No Hospital

 Filho?!
 Sim. Felipe. Meu filho com Karola que a Lilly gerou. E teve o bebê na Europa e o menino estuda em Oxford. Veio para o Brasil somente para conhecer a mim e ao Valentim. Tchau!
 Vai me deixar só?
 Katiandrea vai ficar com você.

1999...

Em Boiporã...

— Miguel! Miguel!
— Pri... Irmã!
— Eu vim lhe trazer essas coisas de Salvador. Talvez você precise.
— Obrigado. Esse pequeno é Ícaro.
— Prazer.
— Miguel, sua irmã é muito bonita.
— Obrigada. Ele é seu vizinho?
— Ele vai ser meu pai.
— Então Vitória, estou namorando com Luzia, a dona da casa.
— Entendi. Finalmente você largou aquela louca. Bem só vim lhe ver.
— Tia, você me manda um cartão de Salvador.
— Mando!
— Olá!
— Vitória, essa é Luzia minha namorada.
— Prazer! Eu sou a irmã de Miguel. Vocês vão...
— Casar! Eu pretendo.
— Miguel, ela parece grávida.
— Não estou grávida.

Dias depois...

— Ícaro, chegou esse cartão para você.
— E da irmã de Miguel! Ela cumpriu! — Luzia coloca a mão na barriga e pensa:
— Como ela sabia que eu estava grávida se tinha poucos dias?


5º Capítulo - Cartas

2018...

No Hospital...



— Tia. Você é irmã de meu pai?
— Por que da pergunta Valentim?
— Eu sei de Beto Falcão.
— Não. Eu sou prima dele. Eu emprestei os documentos do meu irmão gêmeo que nasceu morto para o Remy falsificar.
— Por que você ajudou nessa farsa?
— Porque eu era apaixonada por seu pai. Eu tentei de todas as formas separá-lo de Karola. Mas quando conheci Luzia descobri que seu pai não era para mim.
— Ele ainda gosta muito dela.
— É o amor da vida dele. Se você a conhecer vai saber a pessoa incrível que ela é. Você lembra muito ela.
— Tia! Isso não é possível!

Tempos depois...


— Então o Valentim é filho de Luzia. Mas não sou só eu que sei. A madrinha de Valentim... Ela me deixou o telefone dela no dia do hospital. — Rosa liga.
— (Alô!) Dona Vitória? (Isso!) Aqui é Rosa namorada de Valentim. (Tudo bem?) Não. Eu descobri uma coisa terrível sobre ele. Descobri que ele não é filho de Karola. (Eu sempre desconfiei. Ele é filho de Luzia?) Sim. (Rosa, eu sei que é feio mentir. Mas não conte nada a ele. Tenho muito medo do que Karola possa fazer. Conte a Luzia primeiro.) Eu não vou conseguir mentir a ele e não sei onde ela está. (Então se afaste dele.) Está bem. (Tchau!) Tchau! — Rosa entra no casarão e encontra Maura preocupada.

Na casa de Cacau...


— Tem uma maneira de descobrimos se esse Chico é Miguel.
— Qual Ícaro?
— A irmã de Miguel. Eu tenho o endereço dela.
— É aquela moça que você mandava cartas e ela não te respondia.
— Ela mesmo, eu vou lá.

Momentos depois...


Na casa de Mané


— Já vai!
— Bom Dia! Você veio pelo quarto?
— Não! Eu vim atrás dessa pessoa. — Ele mostra o cartão.
— Você é o Ícaro?
— Sim.
— Entre! Fique à vontade!
— Obrigado. — Ícaro se acomoda no sofá e Mané vai para o quarto. E volta com uma caixa.
— Isso lhe pertence.
— Ícaro, abre a caixa e encontra todas as cartas que mandou.
— Eu não as abri. Estou esperando ela vir me visitar para entregar. 
— Mas tem muitos anos.
— Ela nunca veio. Ela foi para Manaus estudar medicina e não voltou mais. Me alugou a casa.
— Eu queria saber do irmão dela.
— Ele morreu ao nascer.
— Ela não tem outro irmão?
— Tem os primos que ela chama de irmãos: Remy, Beto, Ionan e Clóvis Falcão.
— Beto Falcão o cantor?
— Esse mesmo.
— Obrigado. Se ela aparecer entregue as cartas.
— Está bem.

Dias depois...


— Já vai!
— Vi!
— Mané! — Os dois se abraçam.
— Entra! — Ele vai buscar a caixa.
— Ícaro, ele me mandou tudo isso?
— Mandou! Você tem bom gosto.
— Como assim?
— Ele é bonito.
— Mané, ele é filho do grande amor de Beto, Luzia.
— Beto morreu.
— Mas eu ressuscitei o meu irmão em Beto.
— Que?!
— Para o Beto ganhar dinheiro com o sucesso pós morte. Ele ficou com os documentos do Miguelzinho.
— Seus pais vão te condenar.
— No purgatório eu pago por isso.
— Por isso eu disse para o menino que seu irmão morreu e ele não entendeu.
— Que menino?
— O das cartas.
— Eu vou lê-las.

Horas depois...


— E então?
— Ele quer entender o passado. Ele diz em uma das cartas que está se prostituindo.
— Você não vai?
— Vou!

Na Casa de Laureta...


— Você?!
— Galdino, eu preciso falar com o Ícaro.
— Falar ou...
— Eu não pago por isso.
— Vou chamá-lo.

Momentos depois...


— Não acredito!
— O Mané me entregou suas cartas.
— E você deduziu que eu estava aqui?
— Sim. Laureta, uma vez precisou de mim quando era auxiliar de enfermagem.
— O Mané disse que você virou médica.
— Pediatra. O que você precisa?
— Eu preciso ver uma foto de Miguel e saber o que realmente aconteceu. — Vitória mostra uma foto do celular.
— Ele foi para Boiporã, pois tava dando um tempo com a Karola. Conheceu sua mãe se apaixonou. Depois Karola foi para lá e se bem conheço ela fez de tudo para acabar com o romance dos dois. Sua mãe foi acusada de matar o seu pai. E Miguel ficou meses em coma com a paulada que seu pai deu nele. Nem viu o filho nascer.
— Valentim?
— Sim. Na verdade, ninguém viu. Karola foi ter o bebê na casa de uma parente distante. 
— Você acha que minha mãe é culpada?
— Inocente. Eu vi o julgamento. Ela foi tentar impedir o Miguel de levar outra pancada e empurrou seu pai. Seu pai bêbado se desequilibrou e caiu do precipício.
— Minha mãe pode ter feito algum mal para Laureta?
— Se estar grávida do Miguel foi um mal. Foi para Karola que é unha e carne com Laureta.
— E onde está esse bebê?
— Ele deve ter a idade de Valentim. Mas onde...

Horas depois...


Na cobertura de Karola


— Que foi criatura?
— Karola, temos que dar um jeito na sua cunhada.
— Doralice?
— Vitória. Ela sabe que Luzia tava grávida e acredita na inocência dela.
— Aquela praga é mais esperta que você. Ela sabe que eu não posso ter filhos.
— Como?!
— Ela me ajudou com um dos abortos. Me socorreu. Se não fosse ela você estaria colocando flores no meu túmulo.
— Então quando ela disse que o bebê da Marisqueira tem a idade de Valentim. É porquê ela desconfia.
— Quero ver provar!
— Ela é médica e amiga de Ícaro. Se ela faz um DNA de Ícaro com Valentim.
— Amanhã ela volta para o Norte. Não terá tempo de fazer isso.
— Cuidado! Estou lhe avisando.

Na Casa de Mané...


— Você pegou um fio de cabelo de cada um.
— Peguei chegando em Manaus eu mando fazer o teste. E se os dois forem realmente irmãos?
— Eu mostro para Beto.

— Você ainda é apaixonada por ele? 

6º Capítulo - Tupã

Na Casa de Mané...


— Você ainda é apaixonada por ele? 
— Isso já passou.
— Não passou te conheço. Antes que vá preciso de um favor seu.
— Você quer que te hipnotize para saber o que aprontou nas suas noites de sonambularia. 
— Isso. Essa moça me olha com raiva toda vez que passo por ela. — Ele mostra uma foto de Ritinha.
— Vamos tentar.

Momentos depois...


— Você foi testemunha no estupro dela. Mas na noite seguinte você bateu no estuprador e foi preso.
— Até eu tenho raiva de mim.

Dias Depois...


— Moça! Me desculpa!
— Quem é esse Ritinha?
— Manoel Dias um grande idiota. Eu sofro de sonambulismo e testemunhei uma coisa horrível. Eu descobri agora com a psicanalise.
— Como vou saber se você está falando a verdade?
— Esse é o exame que fui fazer no Hospital do Sono em São Paulo. — Acácio lê. — E essa é minha ficha do dia que bati num desgraçado na rua e fui preso.
— Ritinha, foi esse cara da foto, foi ele que...
— Eu acho que ele está preso.
— Está tinha um retrato falado dele na delegacia por conta do mesmo que ocorreu a mocinha.
— Mãe, seu troco. 
— Seu Manoel eu que tenho que lhe pedir desculpas por ter lhe virado o rosto. Esse é meu filho Tupã.
— Prazer, amiguinho.
— O tio é meu amiguinho. — Mané vê o álbum na mão de Tupã.
— Quer trocar figurinhas da Copa? Eu tenho o Neymar.
— Eu tenho o CR7.
— Ritinha, acho que o Tupãzinho ganhou outro pai coletivo.

No bar...


— Uma pessoa que acredita na inocência de nossa mãe?
— Isso Manu. Ela disse que ela tava grávida quando o Miguel levou a pancada.
— Nós temos um irmão? Será que ela fugiu com ele?
— Não sei.

1999...

Em Boiporã...



— Como ela sabia que eu estava grávida se tinha poucos dias?


2018...


No Studio de Miguel...


— Miguel, sua irmã sabe desse bebê que morreu?
— Eu não contei a ela. Você lembra dela?
— Eu mandei várias cartas para aquele endereço do cartão-postal.
— E ela não te respondeu, pois já estava em Manaus.
— Isso. O dono da casa guardou. Eu a vi faz pouco tempo.
— Quando Valentim sofreu o acidente ela veio visitá-lo. Ela e Ionan são padrinhos de Valentim.
— Ela disse que foi no julgamento da minha mãe e falou do bebê.
— Minha irmã é a pessoa mais incrível desse mundo. 
— Ela não parecia mentir.

No dia seguinte...


Na Casa de Ariella


— Mãe, você se lembra da irmã do Miguel.
— Lembro.
— Ela disse que foi no seu julgamento.
— Estava tão nervosa aquele dia que nem reparei. Ela foi na Islândia e conversou com o Groa.

Em 2007...


Na Islândia


— Groa, eu vi a irmã de Miguel na plateia.
— Ariella, tem certeza?
— Tenho. Tira ela daqui!
— Está bem! — Groa vai até a plateia e procura a moça que Luzia descreveu.
— Groa! 
— Já!
— Eu preciso falar com Ariella! — Groa a tira do show.
— Não pode!
— Groa, eu sei que ela é inocente e eu sei que tentaram matá-la na cadeia.
— Foi Karola que te mandou aqui.
— Se Karola souber onde Luzia está. Ela a mata. Miguel ama muito Luzia.
— Miguel está morto. Vai embora!
— Eu ainda vou provar que estou do mesmo lado que vocês. — Vitória sai.

Em Manaus...


— Apesar de Rosa ter confirmado. Mandei fazer o DNA. Os dois são irmãos. (Você vai contar para o Beto. Digo Miguel?) Acho que devemos contar para Luzia primeiro. (Como?) Não sei.

Na casa de Mané...


— Já vai!
— Bom dia!
— Beto! Miguel! Entra!
— Como vai Mané?
— Bem! Mané, você sabe se a Vitória tem visões?
— Televisões.
— Visão igual super-herói de desenho?
— Televisão igual Santa Clara. Ela vê o que está acontecendo em um lugar distante como se fosse um filme.
— Como?
— Ela viu o que aconteceu no Mirante, o julgamento de Luzia, a tentativa de assassinato que Luzia sofreu na cadeia, a fuga de Luzia e o acidente de Valentim. Mas isso não é prova de nada.
— Infelizmente.

Meses depois...


Na casa dos Falcão...


— Valentim!
— Madrinha! — Os dois se abraçam.
— Eu estou com a cabeça confusa. Você não estava em Manaus?
— Eu cheguei antes do que aconteceu com o Remy.
— Por que?
— Conhece Laureta?
— Lógico!
— Conhece a sócia dela? A verdadeira dona de tudo?
— Não! Essa não!
— Lilly.
— Ela ameaçou Remy?
— Ela prometeu salvar Remy por sete milhões de reais. Onde ele ia achar esse dinheiro?
— Karola. Por isso Remy estava na cobertura.
— Ele estava chantageando ela com aquela gravação.
— E ela pagou?
— Pagou. Por isso ela ainda não depositou o dinheiro na sua conta. Ela sempre quis seu pai. Apesar de depois de seu pai se apaixonar por Luzia estar em falta com sua mãe. Sua mãe estava carente e buscava amor em Remy e Remy que estava longe de Lilly buscava amor em Karola.
— Você está justificando a traição de minha mãe com tio Remy?
— Estou.
— Você me disse uma vez que meu tio Remy se envolveu com duas prostitutas. Uma ficou com o filho e a outra roubou um bebê. Por... Karola é a outra. Você sabia o tempo todo que eu era filho de meu pai e Luzia.
— Sabia.
— Karola abortou os dois filhos que ela engravidou. E Laureta a convenceu de ela fingir que estava grávida que ela ia comprar um bebêzinho que fosse largado numa maternidade e iria falsificar um exame de DNA.
— Laureta é um monstro.
— Então... Eu fiz um DNA de um fio de cabelo seu com o de Ícaro. Para ter certeza que vocês são irmãos.
— Quem mais sabe disso?
— Remy!
— Ele está morto.
— Ele deu o dinheiro para comprar a vida dele.
— Não entendo.
— A avó de Karola a abandonou no orfanato para que sua mãe não a encontrasse. Ela a procurou por anos e quando a encontrou... Karola era a mais nova contratada de sua casa.
— Laureta é mãe de Karola?
— Não!
— Então ela engravidou do neto? E por que não voltou?
— Ele estuda em Oxford. Estudou nas melhores escolas da Europa. Sabe cinco idiomas fluentemente.

— Tudo o que ela não pode dar para Karola ela deu para o neto. Ela é a chefe do tráfico?


7º Capítulo - Como gata e rata

— Ela é a chefe do tráfico?
— Do tráfico e de Roberval!
— Lilly é mãe de Karolla! Você sabe onde ela está?
— Sei. Ela está protegendo Remy da Laureta.
— Remy está vivo?
— Está.

Na casa de Laureta...
— Laureta, visita. — Tomé diz.
— Vitória!
— Laura Bottini!
— Veio fazer o quê aqui?
— Não chega perto de Karolla.
— Veio me ameaçar?!
— Chegou perto dela e eu conto que você matou Liliane Athaíde.
— Você nem entrou para o meu cast e é pior que eu. Mas os Athaíde não são mais nada nessa Bahia.
— Mas ela ainda tem mãe, filha e Remy.
— O bebê não nasceu e Remy está morto.
— Tem certeza? Ou as cinzas foram só caixão queimado?
— O que você está insinuando?
— Estou afirmando que eu sei. E que vou contar a toda imprensa se você se aproximar de Karolla.
— Pois então conte! Pois é ela que se aproxima de mim.
— Eu sei a diferença entre você ir até lá e ela vir até aqui. Tchau!

Na Fazenda...
Serena desconfia de seu marido e descobre que ele envia uma quantia todo mês para conta de Rafael Batista e vai cobrar explicações.
— Brandão, quem é Rafael?
— Tem tantos no mundo.
— Rafael Batista.
— Não conheço.
— E essa quantia todo mês para conta dele? Não conhece?
— Ele é meu filho.
— Filho!!! Eu quero o divórcio Brandão!
— Serena! Espera! Serena!

1989...
No Bar...
Lilly está dormindo e sonha com Robson.
— Você voltou.
— Não Lilly. É só um sonho.
— Ah!
— Nossas filhas foram separadas. Aceita a proposta de sociedade do seu tio. E refaça sua vida.
— Ninguém vai ser como você.
— Eu te amo Lilly! — E Robson desaparece.
— Robson! Robson! Robson! — Lilly acorda.

Hoje...
Na delegacia...
Ionan recebe um pendrive com dois vídeos. Um mostrando Laureta matando Galdino e o outro mostrando Laureta e Vianna simulando a morte de Remy e incriminando Laureta.
— Maura, olha isso!
— Ionan, de onde veio esses vídeos?
— Anônimo.

2018...
Na Fazenda...
— Dona Serena Athaíde!
— Sim!
— Precisamos vistoriar a fazenda pelo caso da construtora.
— Mandato?
— Aqui senhora.
— Claro fiquem à vontade.

Horas depois...
— Vamos levar esse computador e o livro caixa.
— Tudo bem. Posso ajudar em mais alguma coisa?
— Por enquanto só isso.

Hoje...
No Hospital...
Delegado Nolasco entra no quarto de Laureta.
— Dona Laura Bottini?
— Sim!

— A senhora está presa!


8º Capítulo - Felipe

Hoje...
No Hospital...
(...)
— A senhora está presa!
— Qual o motivo?
— Falso assassinato de Remy Falcão e assassinato de Galdino Rossini.
— Tem provas?
— Vídeos.
— Eu estou doente.
— Terá um policial no seu quarto agora.

2018..
Na Mansão de Laureta...
— Remy, dona Lilly! — Tomé anuncia.
— Deixa a madame entrar. — Ela entra. — Quem é viva sempre aparece.
— Tira os pés da minha mesa de centro! Fecha a garrafa de uísque sempre depois que se servir! E traga o livro caixa!
— Bom dia!
— Bom dia! Vamos Remy!
— Sim senhora!
— Com licença. Quem é a senhora? — Robinho pergunta.
— Robinho, eu sou a sócia da Laureta dona de metade de tudo isso. Na ausência dela quem manda sou eu. Quer que eu prove?

Hoje...
No Bar do Caranguejo...
Remy e Valentim aguardam por Felipe e Ícaro chega.
— Valentim, eu preciso falar com você.
— Ícaro, pode ser daqui a pouco. Eu estou esperando uma pessoa.
— Valentim, está cedo. Vai conversar com seu irmão quando o Felipe chegar Baduzinho lhe chama lá em cima. — Remy diz.
— Chamo sim. — Baduzinho afirma.
— O que aconteceu?
— Terminei com a minha namorada.
— Por quê?
— Você vai me achar um doido.
— Diga!
— Faltou a paixão que sentia com a Rosa e os papos que tinha com a Laureta.
— Você gostava de conversar com a Laureta?
— Ela me deu a biografia do Wiston Churchill para ler e falava de outros políticos e outras culturas.
— Ícaro, você precisa de uma mulher mais velha.  Uma gatona assim que aparenta ser mais nova do que é. Tipo a mãe.
— Valentim, isso é quase impossível. — Vitória entra.
— Valentim, o Felipe está lá embaixo.
— Obrigado, madrinha.
— Vitória, quanto tempo!
— Oi! Ícaro! Como vai Boiporã?
— Muito bem...

Lilly apresenta Felipe para Remy e Valentim.
— Estava ansioso para conhecê-los.

Próximo Capítulo:


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