sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

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SOL - Parte II

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Resumo:

9° Capítulo - Alta

Hoje...
No Bar do Caranguejo...
Lilly apresenta Felipe para Remy e Valentim.
— Estava ansioso para conhecê-los.
— Eu também estava. Não é todo dia que se conhece um irmão. — Valentim e Remy abraçam Felipe.

Na Mansão Athaíde...
O oficial de justiça entrega um ofício para Severo.
— O que foi Severo?
— Zefa, meu julgamento será em uma semana.

Na Casa de Dodô...
— Vitória, você era apaixonada pelo Beto?
— Faz tanto tempo isso Ícaro. Mas fui. Por quê?
— Como é ser apaixonada por alguém que não lhe corresponde?
— Paixão platônica. Depois de um tempo você se acostuma a amar o que você pensa ser o amor.  Mas não é. É um refúgio. Refúgio de si mesmo, da dor... Não sei lhe explicar.
— Mas eu entendi. E você se livrou dessa paixão?
— Me livrei sim. Mas é estranho não ter ninguém para amar.
— Quando eu não tinha ninguém eu tinha o mar.

No Hospital...
— Dona Laura Bottini!
— Sim doutor!
— A senhora está de alta.

Na Casa de Beto...
— Doutora Guerra acabou de avisar que Laureta vai ser presa de novo. Que cara é essa Luzia?
— Eu estou com a impressão que vai começar tudo de novo.


10° Capítulo - Fuga

Na Casa de Beto...
— Doutora Guerra acabou de avisar que Laureta vai ser presa de novo. Que cara é essa Luzia?
— Eu estou com a impressão que vai começar tudo de novo.
― Não pensa assim.
― É um pressentimento forte.

No Hospital...
― Eu preciso só ir ao banheiro.
― Sem demora.
Laureta sai pela janela do banheiro que dá para rouparia. Se veste de enfermeira. E saí do hospital fugindo para onde era a casa de sua mãe. Enquanto isso os policiais arrombam a porta do banheiro e descobrem que Laureta fugiu.

No Bar do Caranguejo...
― Estou muito feliz de conhecer meu pai e meu irmão. Minha mãe falou muito de vocês, principalmente de Valentim.
― Você conheceu Karolla?
― A pouco tempo atrás.
― Mas ela morreu.
― Er... bem... Foi um tiro.
― Laureta tem uma máquina de fingir mortes? Explica Remy! ― Valentim cobra explicações.
― Eu sei como ela forjou a minha morte. Eu não sei de Karolla.
― Eu menos. ― Vitória e Ícaro descem para o bar.
― Ali! Quem pode lhe explicar alguma coisa. ― Diz Remy apontando para Vitória.
― Tia, me explica! Como minha mãe Karolla está viva?
― Eu protegi ela de Laureta por sete milhões de reais.
― Pera os sete milhões não era para me proteger? ― Remy pergunta.
― Foi o que pensei também. Eu desenterrei o dinheiro do Remy dei para Lilly para que ela protegesse Remy e Karolla de Laureta.
― E como a Lilly conseguiu simular a morte de Karolla? ― Remy pergunta.
― Eu não tenho autorização para falar. Pergunte a Lilly. ― Vitória saí.
― Essas duas são unha e carne. Queria saber como elas se conheceram? ― Remy se pergunta.
― Eu queria vê-la. ― Valentim diz.
― Vou perguntar a vovó se vocês podem. ― Felipe diz.

Na Mansão dos Athaíde...
― Boa tarde!
― Dona Serena, como vai?
― Vou bem. Não precisa me chamar de dona.
― Desculpa do... Serena. O que a traz aqui?
― Vim atrás do meu irmão.
― Ele foi no doutor Brandão tratar da defesa dele para o julgamento.
― Aquele traidor. Como meu irmão pode ter como advogado meu ex-marido...
― Ele é o melhor advogado de Salvador.
― Eu sei bem disso... fiquei sem nada que foi adquirido depois do casamento. Só fiquei com a fazenda, pois foi herança do meu pai.
― Agora temos que unir forças para que o Severo consiga a liberdade.
― E a empresa de volta. Zefa, minha filha apareceu por aqui?
― Não!

Na Casa de Mané...
― O que você faz aqui?


11° Capítulo - Julgamento I

Na Casa de Mané...
― O que você faz aqui?
― Eu vim saber porque você não contou para o Valentim sobre a Karolla?
― Se a Manu lhe confiasse um segredo você contaria?
― Não. A Lilly é sua irmã?
― Não. Mas é minha melhor amiga. Como se fosse uma irmã. Ela me impediu te cometer uma grande besteira para tentar conquistar o Beto.
― Você gostava tanto dele assim?
― Muito Ícaro. Eu amava o Beto. Mas para Karolla ele era a porta de saída da prostituição. No começo eu pensava que os conselhos que a Lilly me dava para que eu não executasse meus planos era para que Karolla ficasse com Beto e Lilly com Remy. Mas não era por isso.
― Qual era o motivo?
― Karolla e Remy se amavam então podia se passar tempestades que os dois estariam juntos. Mas que para se ter o amor de alguém não se consegue por planos ou armações novelescas. Mas por suas atitudes. Que seria melhor eu focar em dar apoio a ele e ajudar nos planos dele. Não nos planos furados do Remy. Quem fez o Beto Falcão subir nos trios elétricos de Salvador foi a Lilly e quem apoiou ele a tocar naquela praça fui eu. Nunca disse a verdade sobre a Karolla. Muito menos que ela não podia engravidar. Se eu tivesse executado algum dos meus planos eu estaria no lugar da Karolla, entende?
― Entendo. E por que você foi embora para Manaus?
― Quando conheci sua mãe. Eu senti o amor entre eles. É como se a vida fosse um vídeo game e aparecesse aquela mensagem game over. Eu tinha prestado vários vestibulares não tinha passado em nenhum na Bahia. Então entre os dois que passei escolhi Manaus e fui para lá e preferi ficar por lá. Até isso tudo cicatrizar.
― E cicatrizou?
― Não.
― Então você vai voltar depois das suas férias?
― A Lilly precisa de mim. E eu passei no concurso para trabalhar na Bahia.
― No que eu puder ajudar conte comigo.
― Obrigada.

Dias depois...
No Tribunal
Começa o julgamento de Severo pelo caso dos prédios construídos com areia da praia e a morte de Lourival.
― Dona Serena, a senhora tinha conhecimento da utilização da areia da praia na construção dos prédios do conjunto habitacional?
― Quando meu pai faleceu deixou metade da empresa para cada filho. Mas com o meu divórcio fiquei apenas com dez por cento. Sendo acionista minoritária eu só participava de conselhos. Não participava das reuniões executivas da empresa. Eu apenas sabia o projeto data de início, término, investimento e lucro. Portanto não sabia nem da areia nem de qualquer outro material da construção.
― E o que aconteceu com os outros quarenta por cento que lhe correspondiam por herança paterna?
― Pelo divórcio ficou para o meu ex-marido o qual vendeu. Tendo assim a empresa mais oito ou dez acionistas minoritários. Sendo meu irmão Severo o acionista majoritário detentor de cinquenta por cento.
― O que você sugeriu ao seu irmão quando soube do ocorrido com o senhor Lourival?
― Que ele se afastasse da presidência da empresa e colocasse outro presidente o qual não tivesse o nosso sobrenome.
― Você sabia da existência do caixa dois que seu irmão criou?
― Sabia. Inclusive sabia que ele escondia num storage, mas soube depois do acidente do conjunto habitacional. Quando ele me deu dinheiro para manter a fazenda enquanto os bens estavam bloqueados.
― Sem mais perguntas meritíssimo.

Na Casa de Dulce...
― Não acredito que voltei para esse galinheiro. Espera! Está tudo limpo e arrumado. Quem veio aqui? ― Laureta encontra um bilhete. “Deixei tudo arrumado, Laurinha.” ― Laurinha? Que brincadeira é essa? Minha mãe morreu. Quem está aí? ― Alguém vem da cozinha.
― Oi!
― Você veio me assombrar?

No Julgamento...
― Senhor Edgar, você participou do conselho executivo do conjunto habitacional?
― Eu vi as reuniões, mas não podia dizer nada, pois era um inútil. Porém era nítido que construir as quatro torres de uma vez sem o apoio de um banco era uma audácia. Somente vinte por cento das unidades foram vendidas. As obras atrasaram. Então trocou-se os produtos para de menor qualidade até colocar água da praia e água da chuva. Não disse água de reuso. Água da chuva mesmo. Quando finalmente se concluíram duas torres. Precisava do Habite-se. Foi então. Que fui tentar subornar o político. Naquele vídeo que todos viram.
― É mais barato subornar um político do que comprar areia e material de qualidade?
― Eu acredito que não. Mas quem fez essa conta foi o meu pai.
― Sem mais perguntas meritíssimo.


12° Capítulo - Julgamento II

Na Casa de Dulce...
― Você veio me assombrar?
― Buuu! Vim! Como você tem coragem de atirar na sua própria filha?
― Karolla, preste atenção em um detalhe. Você não é minha filha.
― Então você me enganou. Enganou a sua mãe para me convencer a lhe dar minhas joias?
― Foi. Foi isso mesmo. Eu matei sua verdadeira mãe e depois matei você para poder ficar com tudo. Mas sua mãe foi mais esperta não é mesmo?
― Sim. E me ensinou a chamar a polícia se você viesse para cá. Laurinha.
― Praga! Adeus Karolla! ― Laureta foge da casa e em seguida policiais aparecem e começam a persegui-la.

No Julgamento...
― Dona Selma, em que condições a senhora e seu Lourival compraram o apartamento no conjunto habitacional?
― Nós havíamos juntado todas as nossas economias e pagaríamos em prestação o restante. E a partir do ano passado contaríamos com o financiamento bancário. A construtora atrasou a entrega, não podíamos financiar e o dono da casa onde morávamos pediu a casa de volta. Então assim como outros moradores resolvemos ocupar o apartamento sem autorização e sem a finalização das obras.
― A senhora sabia o risco que estava correndo?
― Não. Não imaginava que o pior pudesse acontecer ao Lourival ou a qualquer outro vizinho.
― Sem mais perguntas meritíssimo.

No Bar do Caranguejo...
― Para que time você torce?
― Manchester Uinted.
― Esse eu não conheço. Eu torço para o Bahia.
― Baduzinho, não assisti Campeonato Europeu?
― Não.
― Eu não assisto o Campeonato Brasileiro. Cadê meu pai?
― Se perfumando. ― Remy chega e se junta a Baduzinho e Felipe.
― Trouxe acarajés fresquinhos que dona Naná fez.
― Esse bolinho parece bom. Vou experimentar.
― Felipe, é o melhor do mundo. Vó Naná é a melhor cozinheira.
― Mas onde você vai que está com tanta pressa?
― Vou buscar uma pessoa meu pai.
― Posso ir junto?
― Não. Vó Lilly me deserda.

No Julgamento...
― Senhor Severo, a quantos anos herdou a construtora?
― Vinte anos.
― E a quanto tempo trabalha nela?
― Desde meus dezesseis anos?
― Quantos projetos o senhor viu ou ajudou a elaborar?
― Mais de cinquenta projetos.
― E por que a falha nesse projeto em específico?
― Devido a última crise tínhamos mais de cem unidades em estoque e precisávamos de algo que alavancasse as finanças da construtora. Então pensamos em um projeto mais popular, mas para ser mais eficaz e econômico as quatro torres deveriam dividir a mesma área de lazer. Então as coisas foram se agravando financeiramente. Houve muitos distratos, atrasos de parcelas e contratempos com fornecedores.
― E por que usou areia da praia?
― Na verdade um dos fornecedores de areia fez essa venda, pois não conseguiu trazer areia de construção. O mestre de obras garantiu que dava para fazer a obra dessa maneira e seguimos a obra. Foram dois carregamentos depois voltou a ser utilizada areia de construção. Tanto que foi utilizado nos acabamentos. Não foi utilizada na estrutura e isso já foi resolvido após o acidente.
― E com tantos problemas financeiros como conseguiu dinheiro para subornar um político?
― Eu tinha um caixa dois. Dinheiro que eu desviava da empresa. Eu deixava de pagar os outros sócios. Manipulava as contas que eram apresentadas no conselho dos acionistas e ficava com um quarto que deveria ser deles.
― A quanto tempo o senhor fazia isso? E o senhor subornou o político com o dinheiro do caixa dois?
― Sim. Subornei-o com o dinheiro do caixa dois. Fazia isso a cerca de cinco anos. Quanto meu ex-cunhado vendeu suas ações para acionistas menores que eram empresas. E todas elas eram representadas por uma única pessoa.
― Sem mais perguntas meritíssimo.

Na Casa de Vitória...― Mané!
― O que foi?
― Estou tendo uma visão. Laureta escapou dos policiais entrando num ônibus para São Paulo.
― Você vai atrás dela?


13° Capítulo - Sentença

Na Casa de Vitória...
― Você vai atrás dela?
― Vou. E vou agora!
― Você é maluca!
― Alguém tem que parar essa assassina.
― Não vai sozinha!

No Julgamento...
― Senhora Liliane, quando se tornou sócia da construtora Athaíde?
― Quando o senhor Brandão vendeu suas ações. E comprei cada uma em nome de uma de minhas empresas e deixei minha advogada como representante no conselho da empresa.
― E a senhora sabia das irregularidades da empresa?
― Sabia. Mas quem fez a denúncia foi meu sócio Roberval.
― Então essa denúncia de materiais de baixa qualidade e de que os compradores estavam morando sem autorização da prefeitura foi feita por intermédio da senhora?
― Sim.
― E quanto ao desvio de dinheiro feito pelo senhor Athaíde?
― Desconfiava. Mas não tinha certeza até ser informada pelo meu sócio sobre o caixa dois. O meu sócio que fez a denúncia.
― Sem mais perguntas meritíssimo.

Na Toca da Cacau...
― Boa Tarde! Eu preciso falar com Ícaro.
― Qual seu nome? ― Cacau pergunta.
― Vitória Falcão. ― Cacau vai chama-lo e retorna com ele.
― O que aconteceu?
― Eu vi para onde Laureta fugiu e como. Sei como chegar antes dela. Mas Mané me recomendou que não fosse sozinha. Você pode vir comigo?
― Claro. Vamos pegar essa praga!

Na Casa de Naná...
― Então Laureta fugiu de novo.
― Foi mãe. Conseguiu fugir do hospital. Maura fez uma diligência na casa que era da Dulce e encontrou tudo organizado como se tivesse alguém morando lá. Mas não tinha ninguém.
― Ela passou por lá.
― O tempo foi muito curto para ela ter arrumado tudo. ― Valentim que ouvia tudo em silêncio logo pensou em Karolla.

No Julgamento...
― Com as provas e testemunhos apresentados declaro que a morte de Lourival não foi um ato culposo. Por tanto a construtora deve pagar a viúva uma indenização no valor do apartamento além de saldar suas dívidas com o apartamento adquirido pelo casal.
Quanto ao conjunto habitacional deve ser desapropriado imediatamente para que a construtora refaça o acabamento e entregue o projeto em fases conforme expedição dos devidos laudos de Habite-se.
O dinheiro desviado pelo Senhor Severo que foi aprendido pela polícia será devolvido as empresas da senhora Liliane Athaíde Brandão e seu sócio Roberval dos Santos Athaíde.
E o senhor Severo Athaíde por desvio de dinheiro e corrupção prestará serviços voluntários como professor de português para refugiados por quinze anos em instituição designada pela justiça.

Na Casa de Mané...
― Eu fico mais tranquilo sabendo que você foi acompanhada. Qualquer coisa liga. ― A campainha toca. ― Oi! E aí grande Tupã?
― Tio! Eu me perdi.
― Com quem você estava?
― Com minha mãe. Eu lembrei que o Valentim me trouxe aqui uma vez.
― Vamos ligar para ela?
― Vamos!
― Ritinha! (Mané! Você pode ligar num outro momento.) O Tupã veio aqui em casa se perdeu de você. (Estava mesmo desesperada. Obrigada. Já estou indo busca-lo.)

Horas Depois...
Na Mansão dos Athaíde...
― Podia ter sido pior sua sentença Severo.
― Sim, Zefa. Mas tem algo que não entendi.
― O quê?
― Roberval, como você se associou a sua prima? Foi ela que lhe deixou rico assim?


14° Capítulo - Diamantes


Na Mansão dos Athaíde...
― Roberval, como você se associou a sua prima? Foi ela que lhe deixou rico assim?
― Eu saí dessa casa sem nada. Conheci Laureta e trabalhei como um garoto de programa para ela até ser testemunha da morte de uma senhora e de como Laureta assaltou o cofre dela. Então eu só pensei em fugir e não sabia para onde...

1999...
Na Mansão de Laureta...
― Está tudo aqui. O que vai fazer com isso?
― Doações.
― E o carro?
― Vou vender e o dinheiro vai ser doado. Obrigada, Galdino.
― De nada. ― Vitória sai com o carro e tudo o que pertencia a Lilly e Roberval escondido no porta-malas. Ela coloca o carro no contaîner e o manda para Angola.

Muitos Dias Depois...
― Assine aqui!
― Grata! ― Lilly retira o carro e quando chega em sua casa abre o porta-malas.
― Graças a Deus!
― Quem é você?
― Roberval dos Santos?
― O filho da Zefa?
― Sim.
― Saia daí você precisa comer.

Hoje...
Na Rodoviária de São Paulo
― E agora?
― Deve faltar duas horas para o ônibus dela chegar.
― Mas nós vamos prendê-la?
― Aqui ela vai fugir assim como fez no hospital.
― Então?
― Vamos segui-la. Até ela ir para um lugar menor.
― Você acha mesmo que ela vai fazer isso?
― Como se pega uma ratazana?
― O que ela te fez?
― Ela tentou matar Lilly por conta de dinheiro. Ela sabia que Karolla era filha de Lilly não deixou que essa verdade fosse revelada ficando com todo o negócio da prostituição. Como se fosse o único negócio que Lilly tivesse.
― Ela tem outros?
― Tem mais ela não me contou. Disse que quanto menos cúmplices melhor.

Na Mansão dos Athaíde...
― Com isso ela me ajudou me deu um quarto. E disse para ficar tranquilo na fazenda enquanto ela montava a empresa e arrumaria um cargo para mim. Na fazenda encontrei uma jazida de diamantes. E ela disse que se eu encontrasse um investidor poderia explorar tudo e comprar a fazenda dela em prestações. Foi quando me tornei sócio do pai de Dominique. E aos poucos ela me convidou para me tornar sócio dos negócios dela. Como a construtora, a loja de produtos esportivos, o mercado e a distribuidora de alimentos. Ela acreditou no meu potencial e enriqueci pelo meu esforço também.
― Você sabia que quando ela fugiu da casa dos pais roubou o dinheiro deles?
― Não.
― Mas se não fosse ela talvez hoje estivéssemos sem nada.
― O que você quer dizer com isso?
― Se ela não tivesse comprado as ações da empresa e investido quando a empresa esteve em problemas. Teríamos falido junto com a crise.
― Compreendi.

Horas Depois...
Na Rodoviária de São Paulo
O ônibus de Laureta chega. Vitória e Ícaro a seguem sem ela perceber até um hotel na Consolação. Os dois também fazem o check-in. Vitória manda uma mensagem para Ionan para que ele chame a polícia. Enquanto ela e Ícaro ficam de tocaia esperando. A polícia chega com um mandato e bate no quarto de Laureta.
― Quem é?
― Serviço de quarto! ― Laureta olha pelo olho mágico e não vê ninguém. Abre a porta. ― Laura Bottini, a senhora está presa por homicídio e fuga. ― Os policiais prendem Laureta.

Na Casa de Dulce...
― Você? Como entrou aqui?


15° Capítulo - Bebê a Bordo

Na Casa de Dulce...
― Você? Como entrou aqui?
― A porta estava aberta. Foi você que arrumou essa casa?
― Foi minha mãe. Eu descobri que minha mãe é Lilly e que minha irmã é Karen.
― E por que você nos enganou como morta?
― Foi ideia da Vitória para prender Laureta. Ela me deu um colete a prova de balas cor-de-pele. A Laureta foi presa e me tiraram de circulação. O governo sabia que estava viva fiquei como testemunha protegida. Mas não contamos nada por que sabíamos que Laureta podia escapar a qualquer momento.
― E agora? O que mudou?
― Ela foi solta. Com a ideia de ser deputada. Não podemos deixar essa bandida nos representar.
― Você voltou para prendê-la?
― Se for preciso faço tudo de novo e de peito aberto. Porque as duas pessoas que mais amo neste mundo são você e Felipe.
― Eu também te amo mãe Karolla. ― Os dois se abraçam.

Em São Paulo...
― Conseguimos prender a Laureta.
― Graças a sua ideia. Você não precisava de mim.
― Confesso que eu também estava com medo de vir só. Ter alguém para dar cobertura ajudou muito.
― Eu queria ter essa cumplicidade com alguém.
― Como assim?
― Formar uma dupla. Mas não como o Ionan e a Maura prendendo bandidos. Como um casal.
― Você precisa achar uma mulher que lhe complete.
― E se eu já tiver encontrado? ― Ícaro rouba um beijo de Vitória.

Na Casa de Naná...
― Obrigado! ― Ionan desliga o telefone. ― Laureta foi presa.
― E o Ícaro?
― Luzia, eu conversei com o delegado. Foi uma prisão pacífica. Acredito que amanhã ele te liga.
― Agora podíamos comemorar com uma rodada de caranguejos.
― Boa ideia! Mãe! ― Rosa enjoa.

Na Mansão Athaíde...
― Vocês dois deixem o passado para trás.
― Zefa, tem razão vamos comemorar.
― Karen, será que você me ajuda a preparar as aulas para os refugiados? ― Severo pergunta.
― Claro doutor Severo.
― Seu Edgar, eu quero fazer um pedido para o senhor. ― Começa Narciso. ― Eu posso me casar com sua filha Rochelle? ― Rochelle faz cara de surpresa e Edgar olha para Karen que pisca o olho.
― Pode. Podem se casar. ― Narciso e Rochelle se beijam.

Na Toca da Cacau...
― Mãe, a construtora vai poder terminar o apartamento e você vai ser dona de metade.
― Ou deixamos o seu pai morar lá.
― Mãe, larga mão de ser trouxa! Vende esse apartamento e divide o dinheiro.
― Quando ele ficar pronto vemos o que fazemos com esse apartamento.

Na Mansão de Laureta...
― Chegou a Madame!
― Boa Noite! Remy!

― Eu quero ver a Karolla.
― Hoje eu não posso te levar lá. Amanhã te levo. Se a polícia não me chamar.
― Por quê?
― Laureta foi presa de novo.
― Ela já foi mais competente.
― Ela não tinha a Vitória no rastro dela.
― Ah! Me diga uma coisa... Como você e a Vitória ficaram tão amigas?

Na Casa de Luzia...
― Beto, você acredita em pressentimento?
― Acredito. Por quê?
― Eu acho que não é só a Rosa que está grávida.
― Você quer dizer que...

16° Capítulo - Praia

Na Casa de Luzia...
― Você quer dizer que...
― Por enquanto é só uma desconfiança, mas vou fazer um exame semana que vem.
― Eu ter outro filho depois de tudo o que passamos. Mas sabe o que eu estava pensando em comprar um cachorrinho para o Miguel. Ajuda a desenvolver a responsabilidade da criança.
― Não Beto!
― Você não gosta de animais em casa?
― Eu acredito que com tantos animais precisando de um dono. Podíamos adotar.
― Ótimo. Podíamos aproveitar sábado e levar Miguelzinho conosco.

No Outro Dia...
Em São Paulo
― Bom Dia! ― Ícaro serve o café da manhã para Vitória.
― Bom Dia! Muita gentileza a sua. Mas você tem certeza do que você está fazendo?
― Tenho.
― Sendo assim eu mergulho com você.

Na Mansão de Laureta...
― Dona Lilly, visita para senhora. ― Tomé diz. Lilly desce até a sala e encontra Karolla e Valentim.
― Tomé, chame o Remy! Já vi que encontrastes sua mãe, Valentim.
― Verdade.
― O que foi? Karolla!? ― Remy se surpreende ao vê-la.
― Remy! ― Karolla o abraça.
― Quer tomar um café, Valentim?
― Aceito. ― Lilly e Valentim vão para a beira da piscina.

― Se bem conheço esses dois vão passar o resto da semana namorando.
― Nossa! Karolla, me disse que vocês têm intenção de prender a Laureta novamente.
― E conseguimos. Laureta foi presa em São Paulo. Vitória e Ícaro seguiram-na.
― Como você e Vitória ficaram tão amigas?
1995...
Na Praia de Salvador
― Bom dia! A senhora quer um picolé?
― Cadê a sua mãe?
― Ela faleceu.
― E quem cuida de você mocinha?
― Minha tia.
― E por que ela não está vendendo picolés com você?
― Ela não sabe que estou vendendo. Estou juntando dinheiro para pagar um curso.
― Eu sei um jeito de conseguir mais dinheiro.

Tempos Depois...
Na Mansão de Laureta
― Lilly, olha a menina que trouxe para trabalhar aqui.
― Menina, Laureta te explicou o que é a prostituição?
― Não! Ela disse que era uma maneira de ganhar mais dinheiro. Desculpe dona, mas isso eu não faço!
― Deixe de besteira menina!
― Laureta, saia! ― Laureta saí.
― Qual é o seu nome?
― Vitória.
― Para quer você precisa de dinheiro?
― Para pagar um curso de auxiliar de enfermagem.
― Eu pago o curso.
― Eu não vou ser prostituta.
― Não. Você vai ser detetive.
― Como?
― Eu preciso que você descubra tudo o que a Laureta apronta pelas minhas costas. Consegue?
― Consigo.

Hoje...
― Naquela época eu não sabia que ela podia ver as coisas em tempo real sem estar no local. Mas não era sempre que ocorria. Com isso me livrei de alguns planos da Laureta contra mim entre eles o de me matar. E ela me ajudou a descobrir que Karolla era minha filha. Eu quis continuar ajudando-a, mas ela não deixou disse que trato era trato.
― Nessa época Vitória não era muito nova para o ofício?
― Karolla também começou nova. Porque eu obriguei Laureta a começar nova. Nessa vida cometemos erros terríveis que no momento pensamos ser a melhor solução. Mas quando amadurecemos vemos que não foi.
― Porém não se pode voltar no tempo.
― Exatamente. ― Karolla e Remy chegam.
― Mãe!
― Sim Karolla!
― Será que o Remy e eu podemos ter outro filho através de você?
― Claro! Se o médico permitir. Já não tenho sua idade minha filha. ― Todos riem. O telefone de Lilly toca.
― Alô! (Mãe o carregamento chegou, mas estou sem lugar para esconder.) E o de sempre? (Caiu ontem.) Me traga e procure um novo em seguida. (Sim, senhora.)
― Mãe, com quem estavas falando?

Próximo Capítulo:


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