segunda-feira, 29 de abril de 2019

CAPÍTULO ZERO ― Minhas muitas boas tardes! ― Quem é você ?  ― Joanne Machado. Investigadora de polícia enviada pelo secretário de seg...

JAGUAR - Cap. 0

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CAPÍTULO ZERO

― Minhas muitas boas tardes!
― Quem é você
― Joanne Machado. Investigadora de polícia enviada pelo secretário de segurança para investigar os crimes em série que ocorreram nesta cidade. Incluindo o do meu irmão. ― Ela apresenta o ofício.
― Os três foram envenenados por cianureto.
― E onde encontramos esta substância
― Não sei.
― Mas eu sei. Tem algum laboratório químico ou fotográfico na cidade
― No sobrado do doutor Olavo.
― Farmácia ou casa de ervas
― A Cristalina.
― Por aí que vamos começar descobrir quem passou por lá utilizou ou comprou o que produziria o veneno e lógico apreender o que sobrou de material.
― Ótimo!
― Cadê o delegado
― Não sei
― Assim atrasa o meu lado.

No Casarão...
― Você de novo!
― Miau!
― Foi você que trouxe a Luz aqui no dia que o Gabriel acordou.
― Miau!
― Você é uma gata. Veio roubar ração
―...
― O que você quer
― Te lembrar da suas obrigações.
― Você pode falar
― Somente com quem já foi gato. A fonte está desprotegida e para isso ela precisa voltar a ser secreta. E com a Internet tudo se complica. Talvez seja melhor mudar o curso da água.
― E isso pode acontecer
― Ela é magica. Não duvide dela. Tchau, León! ― E a gata saí.
― Será que o Gabriel precisa morrer para ela voltar a forma humana

― Além dessa fonte existe uma outra no México e nós enquanto guardiões devemos protegê-las, pois um dia a água do mundo vai acabar e vamos ter elas para abastecer o mundo da sede.
― Gabriel, e se o povo quiser canalizar a água o que vai acontecer ― Murilo entra e responde Feijão.
― A água mudará seu curso, pois ela é mágica.
― Murilo, quem lhe disse isso ― Gabriel pergunta
― A gata.

Na Pensão de Ondina...
― Bom dia! Eu gostaria de um quarto. O melhor que você tiver disponível. ― Luciana faz o cadastro da hóspede e a leva para o quarto.
― Precisa de mais alguma coisa
― Eu quero que entregues está carta para o Marcos Paulo quando ele vir ao outro estabelecimento.
― Claro!

6 de Maio de 2017...
Na Delegacia
― Então a senhorita é a nova inspetora da cidade. E quer investigar a minha casa. Está me chamando de assassino?
― Senhor delegado, eu não sei onde o senhor mora. Mas eu quero investigar as duas propriedades a casa do doutor Olavo e a Cristalina e saber se lá consta realmente esta substância ou se ela foi adquirida fora da cidade. Caso conste saber quem passou pelas duas propriedades para então fazer um rol de suspeitos.
― Pois eu lhe dou a ordem para você e o Peçanha irem até a Cristalina e averiguarem isso. Mas na casa do doutor Olavo não é necessário deixa que eu mesmo vejo. ― Ele entrega o documento e os dois policiais seguem a caminho da Cristalina.

Na Pensão da Ondina...
― Boa Tarde!
― Boa Tarde! O que aconteceu?
― A dona da Pensão... morreu.
― Eu sinto muito. Vocês precisam de alguma coisa? Eu sou advogada. 
― Não. Obrigada. Só para avisar que não vamos servir as refeições.
― Fica tranquila. Quais são os lugares para se comer na cidade?
― Na praça tem o...

Na Cristalina...
― Boa Tarde! Dona Mirtes, por favor chame a Elisa.
― Ela não está em que posso ajudar?
― Preciso fazer uma averiguação na Cristalina.
― Por favor não tire nada do lugar.
― Essa é a inspetora Machado.
― Minhas muitas boas tardes. Eu só preciso olhar as ervas. A senhora tem algum assistente?
― A Milu teve a Rivalda e depois a Afrodite.
― Quem morou ou mora nessa casa?
― Somente a Elisa se hospedou aqui e Minerva óbvio.
― A coruja empalhada
― Sim.
― Visitas frequentes
― O Maltoni, o Jurandir e a Ondina.
― Você tem anotado quem adquiriu qual erva
― Nesse caderno.
― Dona Mirtes entrega um caderno aos dois. 
― Quem comprou a erva da qual se pode se extrair o cianureto foi essas quatro senhoras que a dona Milu anotou. Olha que interessante essa anotação da dona Milu.
Hoje entrou uma gata preta na loja tentando pegar a Minerva e derrubou alguns potes de ervas. Coloquei essas ervas no lixo. Pobre Minerva!
― Alguém pode ter pego no lixo da Milu.
― Que horror um veneno de lixo!
― Não por isso, mas pela quantidade que a Milu vendeu ser pequena. Ela jogando uma grande quantidade fora...
― Eu, Mirtes Aranha, me comprometo a avisar vocês dois sobre qualquer um que vier comprar essas ervas. 
― Muito obrigado dona Mirtes.

Na Casa de Marilda...
― Ahhh... é só eu assar lasanhas que você aparece.
― Miau!
― Você é tão bonita. Pena! Que é arisca se não eu lhe adotava. ― Marilda corta um pedaço e serve a gata. ― Aqui bem.
― Miau! 
― De nada. Pelo menos você sabe me agradecer.

13 de Maio de 2017...
Na Caverna da Gruta
A gata pensa:
― O menino encontrou a caverna esses desenhos, urnas e vasos podem ser lidos assim como o livro da irmandade. A irmandade não acabou. Se até a Terra muda seu polo magnético de lugar a fonte também pode mudar basta ela querer. Mas não sei se é o caso. O que eu sei é que essa caverna é um ótimo lugar para dormir.

Na Delegacia...
― Meus muitos bons dias!
― ...
― Peçanha!
― ...
― PEÇANHA!!!
― AHH! Morreu mais alguém?
― Graças a Deus não. Mas está na hora. 
― Como assim?
― Segundo a sequência do assassino hoje seria o dia do sexto. 
― Mas o quinto não morreu.
― O doutor Aranha morreu no dia do quinto dormindo em casa. Talvez o assassino quis pular. Ou os dois que faltam quiseram enganar o assassino.
― Você quer dizer que hoje é dia de morrer alguém.
― Sim. E a polícia antes de investigar ela previne os crimes. Então vamos logo interrogar as velhinhas que compraram ervas na Cristalina.
― E se não foram elas?
― Foram as únicas que o delegado nos deu autorização de entrevistar. 
― Então vamos.

Na Pensão da Ondina...
― O assassino entrou aqui e usou um número de telefone, certo?
― Sim. 
― Luciana e Adamastor, eu preciso desse número de telefone. E ele fez uma cópia da chave e usou duas vezes. 
― Lógico!
― Mas doutora ele ou ela não pode ter descartado esse número. 
― Mas demora para a operadora revender o número. 
― Eu vou pedir o número para Stela.

No Sanatório de Serro Azul...
― Bom dia !
― Por favor, Dona Mística. 
― Sou eu. O que vocês desejam?
― Fazer algumas perguntas.
― Vocês podem mostrar as credenciais. ― Machado e Peçanha mostram as credenciais e dona Mística os deixa entrar. ― Apesar da placa desativamos o sanatório em 2000. Em que posso ajudá-los? 
― Gostaríamos de saber com que finalidade a senhora comprou essas ervas na Cristalina. ― Machado mostra um papel para ela.
― Para extrair uma substância chamada cianureto e produzir um manipulado para esclerose. Eu sei que é loucura que existem tratamentos mais avançados até mesmo meu sobrinho Aranha me disse isso, mas eu confio mais nos meus manipulados. Vou te mostrar meu caderninho de receitas. ― Ela apresenta o caderno e os frascos com os xaropes, elixires e florais. 
― A senhora tem filhos?
― O Egídio que Deus o tenha e a Ester que mora em Greenville.
― Certo! Eram só essas perguntas. Temos uma notícia triste para lhe dar. O doutor Aranha faleceu.
― Minha irmã deve estar arrasada. Obrigada.

Uma Hora depois...
Na Praça
Passa a ambulância do sanatório de Serro Azul.
― Eita! Alguém vai ser internado olha lá! Patrício!
― Eu não sei quem é, Nicolau. Mas deveria ser você.
― Avisa a Afrodite que a ambulância do sanatório está na cidade. Ela conhece aquela velha.
― Eu vou fazer isso só por que sou advogado dela. 


Na Casa da Stela...
― Bom dia!
― Bom dia! Eu gostaria de falar com a Mirtes?
― Ela mora na Cristalina agora, mas ela não está doida.
― Ha! Ha! Ha! O sanatório fechou em 2000 eu uso o carro.
― Desculpa!
― Muito obrigada pela informação.

 Na Casa de Afrodite...
― Onde ela estacionou?
― Eu não vi, Afrodite. 
― Preciso achá-la.

Na Cristalina...
― Bom dia!
― Mística!
― Mirtes! Meus sentimentos! ― As duas se abraçam.
― Mística, eu preciso mesmo conversar com você sobre algumas coisas que aconteceram, pois de doido você entende.

Um Tempo Depois...
― Com licença!
― Afrodite! O que deseja?
― Dona Mirtes, a dona Mística está?
― Estou aqui.
― Eu preciso da sua ajuda.
― Você sabe que sempre pode contar comigo.

Mais um Tempo Depois...
― Eu concordo com o Nicolau. A Diana não pode ir para os EUA sem o pai. Agora se ele quer ficar perto de você. Ou ele emancipa ela e o Bebeto e deixa os dois irem. Ou ele emancipa ela e  a casa com o Valid. E se ela engravidar a Rivalda está certa acabou a carreira no judô. Mas eu acredito que você precisa fazer é um acordo nupcial, não um divórcio.
― Como assim?
― Vocês ainda se amam. Você precisa impor as suas regras para ele para poder viver em harmonia um casamento para dar certo cada um tem que ceder metade de si em prol do outro você cedeu tudo de si em prol do Nicolau e não deu certo. Agora é hora dele ceder metade em prol de ter você de volta. Imponha suas condições para ele voltar. Converse com Deus minha querida. Lembra como eu lhe ensinei?
― Lembro sim. ― As duas se abraçam e Diana saí da Cristalina em direção à igreja.
― Minha irmã, antes de voltar para sua casa compre um celular. Já temos sinal em Serro Azul.
― Vou fazer isso sim. Me dê seu número minha irmã.


17 de maio de 2019
Na Caverna da gruta...
A gata pensa:
― Esse barulho lá em cima foi um tiro? Deixa eu subir. ― Momentos depois ela abre a porta que separa o casarão da fonte com a pata e vai até a sala onde vê Valentina com o Gabriel.
― León?! ― Valentina pergunta. A gata balança a cabeça em sinal negativo. ― Eu perdi tudo o que eu tinha. ― A gata balança a cabeça em negativa de novo. ― O que você sabe?
― Miau! ― A gata saí pela janela e volta vinte minutos depois com uma mochilinha nas costas e entrega para Valentina que retira um álbum de fotos.
― Mabel!!! 
― Miau!
― A Marilda disse que você tinha ido para um convento. ― A gata faz que não com a cabeça. ― Você foi punida pela fonte?
― Miau!
― Por quê? 
― ...
― Segredo?
― Miau!
― Me dá um abraço? ― A gata se aproxima de Valentina e estica as patas.


Na Pensão de Ondina...
― Boa tarde! Eu posso falar com Lilian Marsalla?
― Só um momento vou chamá-la. ― Adamastor diz. Minutos depois ela aparece. 
― Marcos Paulo!!! ― Os dois se abraçam. 
― Minha querida, eu tenho algo para lhe dizer. ― Marcos Paulo começa a chorar.
― Foi com a minha mãe ou com o Gabriel? 
― Com o Gabriel. Ele... Ele levou um tiro.
― Quem atirou nele? 
― A Laura. 
― Eu disse pra não confiar naquela sonsa. Doí muito ele ter morrido brigado comigo.

Na Delegacia...
― Minhas muitas boas tardes, Sampaio! Você está sendo acusado por ter atirado no Gabriel.
― Um minuto! O Peçanha me prendeu por isso?
― Então são duas ocorrências. Pois eu não disse nada para o Peçanha. O laudo acabou de chegar de Greenville.
― Mas o tiro ter saído de uma arma igual a minha não significa que eu sou o atirador.
― Levando-se em conta que só você tem essa arma registrada na região significa que se o tiro saiu dela se não foi você alguém a pegou. Como você havia acabado de ser nomeado delegado não ia sair sem arma. A minha pergunta é por que você atirou no Gabriel?
― Eu atirei para dispersar a multidão que estava em frente ao casarão. Atirei pro alto.
― Você está me dizendo que o projétil bateu em algo que desviou a trajetória se perdendo até chegar no Gabriel. 
― Exatamente!
― Pois eu vou investigar cada telhado e poste desta cidade se eu encontrar esta evidência o senhor está liberado até lá aguarde em detenção e seu título de delegado provisório foi cassado. ― Peçanha prende Sampaio. 
― Investigadora, você acreditou nessa história?
― Não, mas temos que dar o benefício da dúvida. ― O telefone toca. ― Alô! Delegacia de Serro Azul, boa tarde. (Boa Tarde! Aqui é o Júnior, vocês poderiam voltar para o casarão? O Gabriel e a Judite faleceram e meu pai levou um tiro está na casinha do lado do casarão. ) Eu vou pedir ao Peçanha e ao IML de Greenville para irem aí. Quanto ao prefeito não posso sair da delegacia, pois tenho que vigiar um presidiário vou pedir a ambulância de Greenville também. (Obrigado!) ― Peçanha, volte pro casarão teve mais dois crimes lá e mais um tiro que o prefeito levou. Eu vou fazer essas solicitações para Greenville.
― Pode deixar.

 Na Cristalina...
― Dona Mirtes, a senhora tem um chá?
― Claro, padre! ― Dona Mirtes, prepara um chá calmante para ele e o serve. ― O que aconteceu?
― A Judite e o Gabriel morreram.
― Padre preciso avisar minha irmã. ― Ela liga para Mística. ― (Alô!) Mística, eu preciso lhe dar uma notícia ruim. (Já estou sentada pode falar.) O Gabriel, o filho do Egídio, acaba de falecer e a empregada dele a Judite também. (A Ester faleceu?) Ester???



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