terça-feira, 28 de janeiro de 2020

CAPÍTULO ZERO Neste Capítulo teremos os antecedentes ao último capítulo de Bom Sucesso. 10 de set...

EXCALIBUR 2 - CAPÍTULO ZERO

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CAPÍTULO ZERO

Neste Capítulo teremos os antecedentes ao último capítulo de Bom Sucesso.

10 de setembro de 2019...
Prédio do Mário
— Lilly!
— Marcos! O que você está fazendo aqui?
— Eu estou morando com o Mário. Virei seu vizinho.
— Seja bem vindo a vizinhança.
— Faz um ano que você não publica um livro. O que aconteceu?
— Bloqueio criativo.
— Que pena! Queria tanto ler o final da trilogia.
— Você leu os outros dois livros?!
— Li. E estou curiosíssimo o Kris é vampiro ou não?
— Capítulo sete!
— O livro está pronto?
— Não! Faltam algumas coisas. Quando o bloqueio passar eu termino.

Horas depois...
Apartamento da Lilly
— Marcos, isso não está certo.
— Eu quero saber até que parte do livro ela escreveu. E já que você tem a chave.
— Ela sempre guarda uma cópia impressa dos capítulos nessa gaveta. — Mário abre a gaveta e lê o que está por cima da pilha de textos — Capítulo 75: A morte do Dragão Azul.
— Tinha dragão na história? — Mario acha o plan story.
— Marcos é outra trilogia. — Mario abre um armário  onde tem varias pastas marcadas entre publicadas e não publicadas.
— Marcos! Ela terminou a trilogia e já tem mais quatro histórias prontas. Fora as plan stories olha aqui tem doze. Tem bloqueio criativo nenhum aqui.
— E por que ela disse isso?
— Talvez ela ache que estejam ruins
— Esse livro podia ajudar a salvar a editora.

Meses Antes...
Na Mansão do Seu Alberto
— Tio, o senhor mandou me chamar?
— Sim. Eu descobri que tenho uma doença que vai me matar dentro em breve. E você deveria ter entregue a o final da trilogia mês passado e nós dois sabemos que ela sempre esteve pronta. Não tem um bloqueio criativo.
— Eu fui ameaçada pelo Eric Feitosa eu pensei que nunca mais fosse o ver na minha vida. Ele comprou a sua dívida da editora com o banco PLR e disse que não posso publicar mais nenhum livro.
— Canalha! Quando que ele vai me cobrar isso?
— Não sei. As dívidas que eu comprei do Banco Fialho não irei te cobrar, mas se ele tentar algo contra a editora...
— Eu conto com você. Quando você chegou com a ideia de publicar um jornal e revistas e comprou 10% da editora eu não acreditei em você. Mas hoje você me provou que é capaz salvou a minha editora por vários meses.

20 de setembro...
No apartamento de Lilly
— Lilly, me ajuda a salvar a editora. Deixa eu publicar o final da trilogia.
— Eu não posso.
— Você acha que está ruim?
— Eu fui ameaçada. Eu só posso publicar se for em outra editora. Como eu faço isso com o meu tio?
— Quem fez isso com você?
— Um canalha.
— E se você usar um pseudônimo?
— Na época do Pessoa onde não existia CPF nem Rede Social podia ser. Mas hoje em dia. Impossible!
— Ghost Writer!
— Mas o lucro do livro não ficaria comigo.
— Eu serei seu pseudônimo.
— Não Mário! Muito obrigada. Mas uma hora isso terá fim...

No telefone...
— Achou que ia se livrar de mim maninho.
— Diana, eu pensei que...
— Tivesse me matado...

1º de outubro...
Na Editora
— Foi você! Só pode!
— Tá louco, Felipe?
— Foi você que escreveu os textos da Irene Adler.
— Eu tenho cara de Conan Doyle?
— É que você é a única autora genial que eu conheço.
— E quem foram meus estagiários de edição?
— Eu e a...
— Se você está procurando algum autor aqui. Ou é a Thaíssa ou o Mário.
— Thaíssa.
— Ex-estagiário Felipe estou em bloqueio criativo. Me elimine dos seus suspeitos. Agora que voltei de férias. O que tenho para fazer?
— Revisar esse livro de psicologia. Eu sei que era eu que fazia isso. Mas eu virei biografo de celebridades. A minha pergunta é... Quem será o próximo? — Mário pergunta.
— Alberto Prado Monteiro
— O quê?
— Você vai deixar o velho comandante morrer sem escrever suas memórias? Quer que eu o faça?
— Não! Mas você podia fazer a introdução.
— Primeiro cita o meu nome no livro.
— E quando você entra?
— Quando a tia Cecília me chama para ser noivinha do casamento.
— Mas vende?
— Isso você pergunta ao marketing e ao financeiro. Você não precisa publicar o livro amanhã. Você precisa escrever enquanto o comandante está vivo.

No Celular...
Diogo recebe um vídeo de um número desconhecido.
Quando ele termina de assistir o vídeo. O vídeo é apagado e o desconhecido bloqueia ele. O telefone dele toca.
— Alô!
— Fez outra vítima, maninho?
— Diana, o que você quer?
— Eu te hackei eu sei que você mandou eliminar os bandidos do assalto. E sei que você chantageou seu sogro com um vídeo fake. Igual o que acabou com Jesse Junior. Eu quero que você passe o resto dos seus dias na cadeia. Eu só preciso de mais uma idiotice sua pra entregar tudo isso pra polícia. Adeus...
— Diana! Diana! Diana!
— Tu... tu... tu...

25 de dezembro...
Na Mansão Prado Monteiro
— Feliz Natal!
— Feliz Natal! A que devo a honra da sua visita Lilly?
— Lhe trouxe o fantasma do Natal Futuro.
— Do que você está falando?
— O Mário e eu tivemos uma ideia. E pra lhe convencer da ideia eu escrevi a parte que eu conheço da história. — Alberto pega as folhas e se põe a ler.
— Essa é a minha história.
— O seu futuro é ser um imortal, comandante. Sem você não conseguiremos terminar esse livro. Por favor! Me ajuda. Vai me ajudar a sair desse bloqueio criativo e vai alegrar o Mário que está meio tristinho.
— Está bem. Vocês dois podem ser os meus biógrafos. Eu contando a mesma história pros dois. Vocês vão escrever de maneiras diferentes.
 — Tio, faria isso conosco?
— Sim.

30 de novembro...
No apartamento de Gisele e Willian
— O que você quer com a morte do meu irmão?
— A verdade publicada no jornal. As ações da editora voltam a subir. E teremos dinheiro para pagar os credores.
— E qual seu interesse? Você é dona da editora?
— Não. Só de 10%.
— Então eu virei um caixa automático.
— Não. Você quer justiça contra quem fez isso com seu irmão. Eu estava sendo ameaçada de morte. Se eu pagar a dívida da editora ou publicar mais algum livro meu. O chantagista me mata. Quem encontrou o elevador quebrado um dia antes e chamou a manutenção fui eu. E se o seu irmão morreu no meu lugar.
— Como assim?
— Era o horário que eu pegaria o elevador para ir a festa do Willian, mas como era um andar e o elevador ficou o dia inteiro em manutenção... usei a escada.
— Mas se era pra você. Onde estava o assassino?
— Se ele esteve na editora não tem como saber.

4 de dezembro...
Na Editora
— Você na minha sala!?
— Lilly, eu preciso de sua ajuda.
— Diga, Marcos!
— O meu pai está apaixonado pela minha namorada.
— Você a ama?
— Amo!
— Você quer a história ou o conselho primeiro?
— A história.

Muitos anos antes...
— Eu não aguento, mais! Editora! Editora! Eu estou grávida. E você não foi nem na primeira consulta comigo?
— Cecília, eu estou criando a editora. Mas ainda falta alguma coisa.
— Um pai e marido presente. Se você não chegar em casa para jantar todas as noites eu vou embora de casa e você não me verá nunca mais.
— Não precisa ser radical. Eu te amo. E eu prometi que estaria ao seu lado todas as horas. Você está certa. Enquanto houver diálogo e respeito entre nós. Estaremos sempre juntos. Eu te amo!
— Alberto, te amo.

Hoje...
— E no dia seguinte ele enviou um lindo buquê de flores. Marcos, diálogo e respeito. Só você e a Paloma podem resolver isso. Abre seu coração.
— Você tinha quantos anos quando essa discussão aconteceu?
— Cinco anos. A Nana era alguma coisa antes de feto.
— Mas seus pais não morreram quanto você tinha sete?
— Mas de vez em quando eu ficava na sua casa pros meus pais ficarem a sós.
— Entendi. Eu vou conversar com ela. Obrigado.

14 de dezembro...
Na rede social de Peter
Comentários
@jossue
Oi!
Peter,
Esse Elias que você disse parece o nome do meu primo. Eu fiz um teste aqui e tenho esse sangue.
Estou indo pro Rio para doar sangue para sua irmã.
Abraços
Jossué
— Não Acredito! Tive uma resposta.
— Olha aí! Ele fez o teste antes de lhe responder.

Dias Depois...
— Paloma, posso falar um minutinho com você?
— Claro, doutor Amauri. — Os dois saem do quarto.
— Paloma, esse é o Jossué. Ele veio doar sangue para a Gabriela.
— Muito obrigada.
— Eu vi a postagem do Peter. Mas eu trabalho no Japão até chegar aqui demora. Me desculpa.
— Magina. O importante foi a sua intenção.
— E agora eu sei que tenho esse tipo raro. Vou doar sempre que possível. Seguindo as instruções médicas.
— Você vai ajudar a salvar muitas vidas.
— Será que posso conhecer o Peter e a Gabriela?
— Claro! — Paloma o introduz a comemoração e o apresenta para a família.

Na Editora...
— Hugo! Que prazer em revê-lo!
— A Carolina e eu precisamos lhe pedir um favor.
— Qual?
— Lilly, a Prado Monteiro poderia comprar a Totalmente Demais de volta?
— Como?


Na Editora...
(...)
— Como?
— Eu estou passando por uma situação delicada.
— A editora ainda não saiu do vermelho.
— Lilly, se nós vendermos a Totalmente Demais para outra editora pode prejudicar a tiragem e a qualidade do material.
— Sem contar que prejudica a editora, pois não se pagaria pelos serviços gráficos. Carolina, eu , se eu compreendo a situação. Eu tenho metade do valor pelo que o Hugo comprou a revista.
— E você parcelaria o restante, pois a revista valorizou.
— Sim! Sim! Só me diga quanto é o restante. — E assim Lilly comprou a revista de Hugo trazendo ela de volta para a Editora Prado Monteiro.

3 de Janeiro...
Mensagens de Texto
Alberto: Boa Tarde!
Lilly: Boa Tarde! Tio, como vc estah?
Alberto: Estou bem. O Marcos está indo para Búzios vender o bar.
Lilly: Eu compro.
Alberto: Se você tem dinheiro. Por que
Alberto: Lembrei a ameaça, mas o Eric morreu.
Lilly: O filho dele tah vivo.
Alberto: Que filho?
Lilly: O que ele teve com a Rosana. A menina que morava na esquina da rua da tia dele.
Alberto: E como o Diogo não achou esse filho?
Lilly: Pq ela casou grávida e o padrasto assumiu o menino. O Eric soube depois. Ele é o herdeiro da holding do Eric.
Alberto: Avisa ele que o Diogo roubou o Livro do pai dele.
Lilly: Aviso sim!

Horas Depois...
Na Holding do Eric
— Seu Elder, tem uma pessoa querendo falar com você.
— Quem?
— Liliane Fernandes.
— Permite a entrada.

— Lilly, quanto tempo achei que você nunca mais ia querer me ver.
— Eu sempre quis te ver. Mas depois do que você me disse lhe respeitei. Não sei se você recebeu minhas cartas, mensagens e e-mails. Mas vim por outro motivo. Roubaram o livro do seu pai.
— Não recebi suas cartas. Quem roubou o livro?
— Diogo Cabral.
— O filho da dona Ester.
— Ele mesmo.
— Como?
— Ele foi advogado do seu pai e era advogado da Prado Monteiro também. Ele registrou o livro como dele.
— Pois ele não sabe que registramos o livro com um outro título vinte anos atrás.
— Mas o conteúdo é o mesmo. Você pode acusá-lo por plágio e pegar os direitos de volta. O livro é um best seller.
— Eu vou a justiça. Mas o que diziam as cartas.
— Que eu estava grávida.
— E o bebê?
— É um jogador de basquete. — Lilly mostra a foto de Biel para Elder.
— Eu quero conhecê-lo. Marca um encontro nosso.
— Marco.

6 de janeiro...
Em Búzios
— Bom Dia!
— Tio Marcos!
— Oi Nicole! O que vocês estão fazendo aqui?
— Seu pai avisou que você ia vender o bar e eu vim comprar. Trouxe até o contrato.
— Lilly, você não precisa fazer isso.
— Eu quero ter um negócio. Não dá pra viver  de livros para sempre. Uma hora eles caem em domínio público.
— Você tem razão. Leva a Nicole para conhecer a casa Mercedes.
— Claro! Patrón! (Patrão)
— Eu preciso desabafar. — Nesse momento a polícia chega.

8 de janeiro...
Na Editora
— Diogo Cabral!
— Lilly Ventura, quanto tempo não a vejo. Você fica cuidando da suas revistinhas.
— Eu sou a editora de imprensa da Prado Monteiro eu comprei 10%  da Editora para publicar um jornal e sete revistas. E ultrapassamos o grupo Vasconcelos em vendas. E nosso carro chefe é a Totalmente Demais que eu acabei de comprar novamente. Então dobre a língua três vezes antes de falar revistinhas.
— Então por que a editora está com dívidas bancárias?
— Quem tem problemas com o banco é o Marcos a editora não deve um centavo para o banco.
— Como assim?
— A dívida foi paga integralmente com todos os credores.
— Quem fez isso?
— Santa Edwiges.
— Vai zoar sua...
— Sua irmã doutor Diogo?
— Você a conhece?
— Tive o desprazer. Ela consegue ser pior que você. Todas as provas que eu reuni contra você ela me roubou.
— Por isso você nunca cedeu a minha chantagem.
— Exato. Meus sentimentos pela Jenifer.
— Obrigado.

— Então a Totalmente Demais voltou para Prado Monteiro? Que maravilha!
— Nana, por que a sua prima é dona de todos os empréstimos da editora?
— Foi um acordo que ela fez com o meu pai.

18 de janeiro...
Uma viga cai em cima do Diogo. Lilly aparece com um cobertor molhado.
— Gisele, vem comigo!
— E o Diogo?
— Se ele conseguir sair de baixo da viga. Ele pode vir conosco.
— Eu estou em chamas, mas vou tentar. — Diogo se arrasta e sai de baixo da viga. Lilly bate nele onde estava queimando com o cobertor. E os três usaram o cobertor para sair da editora pelos fundos onde o carro de Lilly estava estacionado. E ela deixou Diogo em uma casa em Madureira.
— Por que você o deixou aqui?
— A mãe dele que cuide!
— E você para o hospital e depois um mês de SPA.
— Eu preciso avisar o Willian.
— Quando você voltar você avisa. Vai que o Diogo descobre.
— Você tem razão.

No Dia Seguinte...
Na Mansão
— Muito bom! Adorei minhas memórias, mas só quero que sejam publicadas depois que eu morrer.
— Está certo! Tio, agora que não tem mais Eric e nem Diogo... — Ela entrega um envelope para Alberto.
— Minha editora de volta. Não é justo você pagar tudo sozinha.
— Se não fosse os meus livros que a editora publicou. Eu não teria esse dinheiro. — Os dois se abraçam.

Dias Depois...
Na Editora
— Mário, é tão estranho voltar na editora depois... — Nana começa a chorar.
— Não só para ela... Mário, a Lilly deixou o livro dela para revisarmos.
— Eu só espero que não seja... — Mário abre o envelope. — Não. É o final da trilogia!
— Finalmente eu vou saber quem matou o Rex.
— Que importância a morte daquele hamster tem?
— Um ele morreu pisoteado pelo bandido. Dois a menininha chorou capítulos seguidos e foi na psicóloga por causa dele.
— Taísa, você revisa o livro.

No Apartamento de Willian...
— Eu não queria ter voltado da Grécia.
— Nem eu. — Quando eles abrem a porta...
— Ah!
— Socorro!



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