O DONO DO BOLO - Cap. 4

CAPÍTULO 4

No Hospital...
— Você?
— Vim visitar meu ex-cunhado.
— Obrigado.

— Régis, me conta a verdade como você caiu em cima do carro do Elder?
— Eu me desequilibrei e caí.

— E o Papai Noel entrou pela chaminé do meu apartamento no Natal passado.

— Depois de velho resolveu ser detetive.
— Por que você está acobertando quem te empurrou lá de cima?

— Por amor.

— Foi a Maria da Paz?

— Que roubou meu coração.

— Foi a Joseane?
— ...
— Quem cala consente.

— Agno, por favor...

— Não vou falar nada. Mas ela precisa voltar para a prisão.
— O Elder está cuidando disso.

Tempos Depois...
Em Manaus
— Pastor!
— Boa Tarde! Em que posso ajudar?

— Foi o senhor que trouxe uma missão de São Paulo para cá?

— Sim. Amanhã vamos pegar a balsa rumo as populações ribeirinhas levar a palavra do Senhor.

— Que bom. Eu estou procurando a Joseane. Preciso levá-la para casa.

— Por que meu filho?
— Ela sofre de psicopatia. Preciso interná-la.
— Vou rezar por ela. Deus vai livrá-la desse mal.
— Amém.

Na Fábrica de Queijos...
— Dona Fabiana, tem a representante de uma fábrica de farinha querendo falar com a senhora.
— Farinha?
— Eu faço queijo. Não faço pão de queijo pode dispensar.

— A senhora não quer nem ouvi-la?
— Tá bom.

— Boa Tarde!
— Jennifer! Eu achei que você tinha montado uma confeitaria.

— Não. Quando cheguei na minha cidade tinham aberto essa refinaria.
— E por que você veio me oferecer farinha?
— Caso queira fazer pães de queijo como as outras fábricas de queijo ou bolo como a Maria da Paz.
— Eu não pretendo fazer nenhum dos dois, mas obrigada pela visita.

Em Manaus...

— Elder, o que você veio fazer aqui?
— Vim lhe buscar. — Por que?
— O Régis me contou o que aconteceu. — Jô faz cara de espanto. — Ele não contou nada para a polícia, mas sob uma condição.

— Qual?
— Você vai ser internada numa clínica e se tratar da psicopatia.
— Eu não sou uma psicopata.
— Desculpa... Mas você é. O que você decide te denunciamos para a polícia ou te internamos?
— Eu...