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segunda-feira, 1 de junho de 2020

JAGUAR - Parte Final

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CAPÍTULO DEZESSEIS

Na Holding...
(...)
― Você?!
― Louise. Eu vim em nome de dona Valentina Marsalla.
― Achei que estava com saudades de mim. O que sua patroa deseja?
― Comprar a Marsalla.
― Eu preciso mandar fazer um estudo do valor e verificar com os acionistas. Volte em 15 dias.
― Está bem.

No Sanatório de Serro Azul...
― Olá!
― Como vai?
― Bem. O que vocês desejam?
― Conversar com a senhora.
― Entrem! ― Os dois entram. — Qual seria o assunto? 
― Queremos saber sobre um paciente seu. ― Luz mostra a foto.
― A família pensou que ele era doido.
― Pensou?
― Ele via espíritos. Aquilo atormentava ele. Alguns obrigavam ele a fazer coisas. Até a filha em noite de chuva ele abandonou.
― Eu sou essa filha.
― Quando ele percebeu o que tinha feito... ela não estava mais lá.
― Dona Mística, como resolve problemas com espírito?
― Um diretor espiritual. Se a pessoa é católica um padre, protestante um pastor, judaica um rabino etc.
― E ele se recuperou?
― Sim. Está ajudando um centro de recuperação de dependentes químicos no interior de Minas. ― Ela sai e volta com um envelope. ― Aqui!

Dias Depois...
No Casarão
― Eu reuni todos aqui, pois a fonte está desviando água para o reservatório de Serro Azul.
― Ela não quer deixar a população sem água.
― Exatamente, Murilo.
― O prefeito sabe disso?
― Ele desconfia, mas o seu Sócrates falou com ele.
― Sim. O aconselhei a pedir a população o racionamento e a ajuda do governador.
― Precisamos mais do que nunca cuidar da nossa fonte.
― Arnaldo, e a gata?
― A Mabel voltou a ser humana, mas ela ainda está se adaptando.
― E vai haver outro gato?
 Vai, mas não sei quando ele chega.

No Quiosque...
― Bebeto!
― Leandro!
― Consegui marcar sua entrevista na embaixada da Suiça para amanhã. Mas temos que ir agora para Greenville se não perdemos o ônibus.
― Patrício, cuida do quiosque e explica para os meus pais.
― Pode deixar.

― Patrício, você aqui de novo.
― Olá! Rivalda.
― Deixa que eu tomo conta.
― Mas você deve estar cansada.
― Estou. Mas você não precisa trabalhar de graça.
― Estudar. Está lhe mudando.

No Tobias Lounge...
― Tobias, onde você estava?
― Estava vendo os bens que herdei do Feliciano.
― E o que você vai fazer com eles?
― A casa que ele deveria morar eu vou alugar. Os cães levei para a fazenda. Lá tem funcionários para tomar conta. E os outros imóveis já estão todos alugados. O Feliciano que fazia toda a admnistração.
― Que bom! Leonardo, o que foi?
Mãe! Eu consegui...

CAPÍTULO DEZESSETE


― Mãe! Eu consegui...
― O quê?
― O estágio com o diretor suíço.
― Meu filho, parabéns!

Meses Depois...
No México
― Miau!
― Eu sei o quanto isso é difícil, Lilly. Mas eu vou cuidar de Gabriel.
― Miau!
― Muchacho!
― Sim, Afrânio.
― Como vamos tomar certas decisões sendo o guardião-mor um bebê?
― Se não chegarmos a um consenso... não terá decisão.

Na Suíça...
― Se Pierre recebeu este castigo espero que cumpra com suas funções.
— Miau!
― Você entregou a fonte do México.

Em uma Chocolateria...
― Eu não acredito que você veio!
― Joanne Machado, eu te amo. ― Joanne e Bebeto se beijam.

Do lado de fora...
― Então a senhora veio morar na Suíça?
― Minha cunhada foi a única família que me sobrou.
― Dona Rita, a senhora quer trabalhar no filme que eu vou estagiar?
― Como?
― Figuração.

Em Serro Azul...
Na Cristalina
― Maltoni, estou adorando trabalhar aqui.
― Elisa, e a dona Mirtes?
― Está no México.
― Isso é tão estranho...

No Casarão
― Miau!
― Quem é você? ― Ele aponta para o quadro. ― Você é o gato desse quadro. ― Ele balança a cabeça. Arnaldo pega as letrinhas que eram de Mabel. Louis as organiza: "Louis". ― Louis. Ah! Você é o gato da Suíça.
― Miau!
― Trouxe um recado? ― Ele balança a cabeça e mexe nas letrinhas: "morar". ― Você veio morar comigo?
 Miau!

Na Casa de Estela...
― Então o que era tão importante que vocês queriam falar comigo?
― Estela, Luz e eu fomos para Minas encontrar o pai dela.
― E como foi?
― Emocionante, mas ele nos disse uma coisa.
― O quê?
― Ele teve uma filha antes da Luz. E ele guarda o registro da menina e da Luz.
― E essa menina era filha da Ondina?
― Não. Era da primeira namorada dele.
― Então Luz tem uma irmã?
― Sim. Você!
― Eu não acredito... O caminhoneiro que meu vô proibiu minha mãe de casar é o pai da Luz e o seu tio?
― Sim.

Na Holding...
― Valentina, eu não vou te vender a Marsalla.
― Eu criei a Marsalla juntos com o Marcos Paulo um excelente químico.
― Não quero saber do seu apego emocional. Sua empresa me dá lucros e não quero vender.
― Eu estou lhe fazendo uma proposta antes de lhe abrir concorrência.
― Está me ameaçando?

CAPÍTULO DEZOITO


― Está me ameaçando?
― Não. Estou te alertando.
― Eu não vou te vender a fábrica.
― Pois então, eu criarei outra, com licença. ― Valentina e Marcos Paulo saem da sala.

Em outra sala...
― Louise, quer namorar comigo?
― Olavinho, sua mãe e minha patroa não se entendem.
― E quem disse que eu me entendo com a minha mãe. Que eu quero ser empresário. Eu quero ser fotógrafo. Foge comigo?
― Fujo! ― Os dois se beijam.

Anos Antes...
No Parque do Ibirapuera
― Você é a pessoa mais incrível desse mundo.
― Olavinho, você tem certeza que seus pais iriam me aceitar.
— Não!
― Pai!
― Júnior, o que você está fazendo com a filha da empregada?
― Eu amo ela pai e...
― Amanhã mesmo você vai para Miami vai ficar longe dela. Ser rico não é para qualquer um.
― Você está sendo preconceituoso.
― Eu estou sendo o seu pai. Menina, o dinheiro para você voltar para Diadema.
― É Osasco, seu Olavo. Não se preocupe eu vou ficar na minha tia que mora perto do metrô. Tchau! ― Louise vai embora.
― Você, acabou com a minha vida pai! Eu te odeio!

Hoje...
Na Prefeitura 
― Eu sou o prefeito.
― Eu sei perdi as eleições para você. O que estou lhe dizendo é que as ideologias que o seu pai e o meu pai seguem são velhas. Isso tem que ser renovado.
― Você quer uma secretaria?
― Não. Eu quero poder começar a campanha política das próximas eleições.
― Como assim?
― Vamos debater nossas ideias em praça pública como os gregos faziam. Ouvir a população.
― Reginaldo e se fizermos uma audiência pública?
― Perfeito. Vamos mostrar para a população como participar da política sem precisar ser um vereador.
― Eu vou pedir que a Diretora da Escola convide os alunos, pois eles trazem os pais.
― Ótimo!

Dias Depois...
No Casarão
― Mais alguma coisa?
― Não. Obrigado, Mabel. Boa Noite! Eu chamei todos aqui para contar duas informações.
― Pois pode dizer estou ansiosíssimo.
― Bem, a fonte do México voltou a funcionar. Um dos guardiões entregou a fonte para a Laura e virou gato. Mas foi o guardião da Suíça que foi para lá assim como designamos o Murilo.
O gato da Suíça agora vai morar conosco, Louis.
 Miau!
― Enquanto a nossa fonte estava sem água também tivemos duas visitas especiais Afrânio guardião do México e Joanne guardiã da Suíça.

Na Fonte...
Enquanto todos estão na sala Louis vai para fonte encontrar Mabel.
― Veio recarregar seus poderes?
― Não. Vim pensar. Louis, você também foi afastado da sua família para protegê-la?
― Sim. Todo o grande tesouro exige sacrifícios.
― Se tivessem me contado que seria assim. Eu não teria lido aquele livro.
― E por que você leu?
― Para salvar a vida do meu marido. Ele foi condenado pela irmandade.
― Mataram ele?
― Sim. Ele queria transformar o casarão em um hospital.
― E seus filhos?
― O Reginaldo Júnior casou. Mas a menina segue morando sozinha na minha casa. Eu acho que o Patrício estava cortejando ela.
― Ah! Eu tinha apenas a minha mãe. Que já faleceu.
― Sinto muito!
― Nós temos que proteger uma riqueza universal. Mas e quantos ficam presos em suas amarguras ou em seus comodismos. Se há uma chance de mudar por que não fazemos?
― Porque seria outra história.

P.S. O medalhão é dado pelo guardião-mor para proteger alguém (não-guardião) e o gato guardião sempre estar perto dela e ajudá-la. 

Fanfic por Liaasp
Junho de 2020

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